Comitiva do Exército auxilia investigação de furto de 21 metralhadoras
480 militares retidos em quartel e suspeitas de segurança levantam questões sobre o incidente
Uma comitiva do Exército em Brasília enviou apoio a Barueri, no interior de São Paulo, após o furto de 21 metralhadoras em um quartel da cidade. As autoridades militares irão interrogar cerca de 480 militares retidos no Arsenal de Guerra de Barueri, onde o armamento foi roubado, para obter informações sobre o incidente.
O sumiço das metralhadoras calibres 50 e 7,62, algumas com capacidade de derrubar aeronaves, levanta suspeitas de segurança no arsenal ou possível envolvimento militar no furto. As investigações são lideradas pelo general Achilles Furlan Neto, em conjunto com o Comando Militar Sudeste.
O Exército defende a retenção dos militares no quartel como uma medida necessária para tentar recuperar as armas. A Polícia Civil e a Polícia Militar do estado também estão envolvidas na busca das metralhadoras. O furto é considerado o maior desvio de armas do Exército brasileiro desde 2009.
A possibilidade de que as armas caiam nas mãos do crime organizado representa um risco significativo para a segurança pública.
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