Associação de síndicos quer realinhar prédios tortos em Santos
A ideia é sensibilizar o banco nacional de desenvolvimento econômico e social (BNDES) a criar uma linha de crédito específica, a juros subsidiados, para viabilizar o realinhamento dos edifícios onde moram milhares de santistas
O prédios tortos da orla de santos podem desaparecer. Pela primeira vez, uma associação de síndicos decidiu buscar o apoio do governo federal para realinhar os edifícios.
A ideia é sensibilizar o banco nacional de desenvolvimento econômico e social (BNDES) a criar uma linha de crédito específica, a juros subsidiados, para viabilizar o realinhamento dos edifícios onde moram milhares de santistas.
O assunto será debatido amanhã, em um encontro que deverá reunir dezenas de síndicos no gonzaga.
A estratégia é engajar o prefeito rogério santos e usar o capital político dos deputados federais da região nessa empreitada.
O último levantamento realizado por técnicos da secretaria municipal de infraestrutura e edificações, em setembro do ano passado, revelou que há 319 prédios com algum nível de inclinação em santos.
Desses, 65 estão de frente para o mar. Os edifícios tortos chamam a atenção de turistas e são conhecidos em todo o país.
Na época da divulgação dos dados, a prefeitura afirmou que, apesar de estarem tortos, nenhum deles apresentava comprometimento da segurança estrutural. O levantamento foi feito após solicitação do vereador josé teixeira filho, o zequinha teixeira.
Ainda que as inclinações não representem risco de colapso estrutural imediato, os condôminos querem reaprumar os prédios.
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