
O ativista conservador Charlie Kirk, fundador do grupo Turning Point USA e aliado do ex-presidente Donald Trump, foi morto a tiros nesta quarta-feira (10) durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem, Utah, nos Estados Unidos. Kirk, de 31 anos, foi levado por seus seguranças ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Kirk era uma figura influente no movimento conservador jovem nos EUA. Fundou o Turning Point aos 18 anos, com objetivo de disseminar ideais conservadores em faculdades de tendência liberal. O grupo atua em mais de 850 universidades e desempenhou papel importante na mobilização de eleitores para Trump, incluindo no decisivo estado do Arizona. Além de liderar o movimento, Kirk tinha um podcast diário e presença massiva nas redes sociais, onde debatia temas como identidade de gênero, fé, valores familiares e política americana.
O atentado ocorreu durante uma apresentação no campus, com cerca de 3 mil pessoas presentes. Vídeos mostram Kirk discutindo tiroteios em massa quando foi atingido por um disparo de uma posição elevada. A investigação continua, e ainda não há suspeitos detidos. Assista ao vídeo AQUI.
Kirk tinha forte ligação com Donald Trump, chegando a participar de eventos na Casa Branca e viajar com Donald Trump Jr. para a Groenlândia em 2023. Também manteve contato com o bolsonarismo, tendo entrevistado o ex-presidente Jair Bolsonaro e organizado palestras com ele nos EUA.
O ativista era conhecido por sua retórica polêmica, defendendo a Segunda Emenda, criticando políticas progressistas e promovendo teorias sobre fraudes eleitorais, mas também por incentivar debates públicos nas universidades. O ex-presidente Trump e o atual presidente Joe Biden prestaram condolências à família, destacando o impacto de Kirk no ativismo conservador americano.
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