
A Câmara Municipal de São Paulo inicia nesta quarta-feira (8) a votação do projeto de lei que propõe o reajuste do IPTU a partir de 2026. A medida, enviada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), prevê aumento de até 10% para imóveis residenciais e 15% para comerciais, índices superiores à inflação acumulada em 12 meses, que foi de 5,13% até agosto, segundo o IBGE.
O texto já passou por audiência na Comissão de Constituição e Justiça e deve ser analisado pelas comissões de Finanças e Orçamento antes da votação final, prevista para o fim de outubro.
De acordo com o projeto, imóveis avaliados em até R$ 150 mil terão isenção total, e proprietários que possuam apenas um imóvel residencial de até R$ 260 mil também ficarão isentos. Haverá ainda redução progressiva no imposto para imóveis entre R$ 260 mil e R$ 390 mil, além da manutenção da isenção para habitações populares até 2030.
Se aprovado, o reajuste entrará em vigor já no próximo exercício fiscal.
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