Decisão de juiz causa revolta nas redes sociais
Uma mulher foi violentada e apesar das provas, foi apontado que houve um "estupro culposo"

A internet ficou bem agitada por causa da decisão de um juiz que gerou revolta em todas as redes sociais. A influenciadora digital Mari Ferrer acusou que o empresário André de Camargo Aranha havia cometido um estupro durante uma festa realizada em 2018.Apesar das provas foi alegado que houve um “estupro culposo”.
Segundo a denúncia, ela não havia dado o consentimento para a relação sexual. As imagens da audiência judicial sobre o caso foram reveladas e circularam na internet, causando revolta. Durante a audiência, o promotor responsável pelo caso disse que não tinha como o acusado saber se a vítima estava em condições de consentir o ato sexual. Dessa forma, não teria existido a “intenção” de estuprar a jovem.
Com esse argumento, o juiz aceitou e determinou que André cometeu um “estupro culposo”. No entanto, esse “crime” não está previsto na constituição brasileira e por este motivo, o acusado foi absolvido.
Ataques à vítima
Cláudio Gastão da Rosa Filho, o advogado de defesa de André, fez diversos comentários ofensivos em relação à vítima, mostrando fotos da influencer, as definindo como “ginecológicas”. Ainda assim, em nenhum momento foi questionada pelos membros do Tribunal de Justiça qual a relação das fotos com o caso.
Em um momento da audiência, Gastão chega a dizer que “jamais teria uma filha do nível” de Ferrer. A jovem estava o tempo todo visivelmente abalada e constrangida com os comentários, e respondeu dizendo que as roupas usadas nas fotos não eram “nada demais”. “A pessoa que é virgem, ela não é freira não, doutor. A gente está no ano 2020”, argumentou Mari.
Reação negativa
Depois que o vídeo do interrogatório foi divulgado na internet, usuários das redes sociais se revoltaram tanto com o ataque à Mariana, quando à decisão do juiz, sobre um crime que não existe. Assim, a #justicapormarierrer ficou nos trend topic de assuntos mais comentados no país.
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