
O STJ mandou afastar o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por irregularidades em contratos na área de saúde. A Polícia Federal está no Palácio Guanabara e nas ruas para fazer cumprir mandados de prisões, buscas e apreensões em uma operação que investiga suspeita de fraudes em compras na área da saúde durante a pandemia do coronavírus.
Por meio dessa operação, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, fosse preso, que também foi cumprido nesta manhã. Com o afastamento de Wilson Witzel, o vice-governador Cláudio Castro assume o cargo.
A PF também está no Palácio Laranjeiras e cumpre mandados de busca e apreensão contra a primeira-dama Helena Witzel.
Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Lucas Tristão, é mais um alvo da operação.
No total, são 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão.
A operação, batizada de TRIS IN DEM, é um desdobramento da OPERAÇÃO FAVORITO e da OPERAÇÃO PLACEBO — ambas em maio, e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde.
O nome é uma referência ao terceiro governador que, segundo os investigadores, faz uso de um esquema semelhante de corrupção – em menção oculta aos ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.