Eleição no Comitê Olímpico define presidente
Paulo Wanderley vai ficar à frente da entidade por mais 4 anos

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) teve um dia decisivo nesta quarta-feira (7). Aconteceram as eleições para definir o presidente que vai ficar a frente da gestão do esporte olímpico do Brasil. E a votação que contou com dirigentes de confederações esportivas e dos atletas olímpicos, foi definido que Paulo Wanderley irá permanecer no cargo por mais 4 anos.
Paulo assumiu o cargo em 2017, após denúncias de casos de corrupção que tiraram Carlos Arthur Nuzman da presidência. Na eleição dessa quarta, ele tinha como concorrentes, Rafael Westrupp e Hélio Meirelles. O resultado oficial foi de 26 votos para a situação, 20 para Rafael e dois para Helio. Assim o atual mandatário segue como presidente, sem precisar de um segundo turno.
Durante o seu primeiro mandato, o dirigente promoveu uma reforma de estatuto que aumentou a participação dos atletas no colégio eleitoral (de um para 12) e facilitou o processo de candidaturas. “Se tivemos pela primeira vez em décadas três chapas na eleição, se tivemos pela primeira vez a participação fundamental do atleta, isso foi fruto da reforma estatutária que conduzi, junto com o segundo lugar do Pan de Lima, a reforma estatutária é o maior motivo de orgulho desses três anos de gestão”, disse Paulo Wanderley no discurso.
O desafio da vez dele e da sua gestão será buscar alternativas para aliviar os cofres do COB e conseguir novos recursos. Além disso também de oferecer as condições ideais para que a delegação brasileira se prepare para as Olimpíadas de Tóquio, em julho de 2021.
“Daremos mais apoio à comissão de atletas do COB, que tem sido fundamental e mostrado amadurecimento, e a demonstração foi hoje. A comissão terá mais apoio jurídico, financeiro e de comunicação, bem como orçamento próprio”, completou.