Lar e Construção

Cortinas – Um manual para não errar na decoração

Brass curtain rod in a house

É preciso seguir o bom gosto e claro ter um manual de cortinas para não errar na decoração. Então papel e caneta na mão, olhos atentos aos ambientes e vamos em frente.

Nada de pregas, franzidinhos e milhares de forros. As cortinas ficaram enxutas, com pouco tecido e desenho mais leve. Os modelos e cores definem a personalidade desse acessório, que melhora a acústica e evita que o sol invada os cômodos desbotando móveis e tapetes. Sem contar a dose fundamental de aconchego que essas peças propiciam. E, enquanto o mundo exterior continua visível, dentro de casa estamos protegidos de olhos curiosos.

Presilhas, cabos de aço e até alças com velcro chegaram para facilitar a vida de quem não abre mão do conforto de uma cortina, mas não quer ter muito trabalho. Hoje, você tira a peça do varão ou trilho suiço, lava e coloca de volta, fácil assim. Mas não deixe de observar as medidas adequadas para barras e alturas:

  • Cortinas curtas também podem ser usadas, mas em  casos excepcionais, quando há um móvel ou uma

    bancada em baixo, por exemplo, isso acontece muito freqüentemente nos quartos de bebê, em que os trocadores ficam logo abaixo da janela. Mas, se esse não é o caso, as cortinas devem ser longas sempre, pois promovem um ar mais elegante ao ambiente. De qualquer forma, anote: a altura tem que ultrapassar o peitoril de 25 cm. Faça uma barra delicada, com dobra de 7 cm. De preferência, o varão fica 25cm acima do limite superior da esquadria (claro se o pé direito permitir).

  • Para cortinas longas,vale lembrar: tecido longo suja, pode ser pisado e acaba rasgando. Além disso, toma espaço. A melhor solução é optar  por cortinas que tocam levemente o piso. Em ambientes onde a  decoração é clássica, deve-se deixar que o tecido arraste no piso (2cm a mais na altura são suficientes).

 

Coritna nos ambientes:

 

Em ambientes integrados, como sala de jantar e estar, o ideal é que as cortinas se repitam, para não causar um estranhamento. Mas quem não quiser peças idênticas pode optar diferenças sutis, como usar o mesmo tecido em modelos diferentes. Por exemplo, um com pregas e outro sem. Outra opção é o uso de um tecido liso e um com alguma estampa, ambos na mesma cor. Mas essa é uma alternativa mais ousada, portanto quem estiver inseguro não deve arriscar.

Para o home theater, é recomendado o uso de cortinas tipo blecaute, que vedam a luminosidade e evitam que a luz solar incida sobre os aparelhos. As características dos equipamentos, influenciam na escolha: “Quem tem projetor e telão precisa de escuridão total. Já a TV de plasma, com alta resolução, aceita a entrada de luz”. E a cortina decorativa não fica de fora: ela acompanha a do tipo blecaute ou a persiana se um pouco de luminosidade for permitida. Para  favorecer a acústica, o ideal é escolher tecidos volumosos. Fora do home theater, as cortinas blecaute também são bem vindas: basta querer barrar toda a luz, como nos quartos. Em construções que levam muito vidro, as blecautes vão bem até nas salas de estar.

Nos locais onde houver cadeiras ou mesas próximas da janela, a cortina do tipo romana (que abre pra cima) ou a persiana são os modelos mais adequados, pois se limitam a fechar a abertura do vão.

 

Cortinas: Como escolher  o tecido

 

Nos quartos, alguns preferem tecidos mais grossos e com trama fechada para vedar a iluminação. Já outros preferem modelos leves, que permitem a passagem de luz, mas fechados o suficiente para manter a privacidade. A compra do tecido, entretanto, não deve ser guiada só pela beleza ou pelo conforto. Procure a orientação de um profissional e pergunte se o tecido encolhe, se é durável, se resiste ao sol, se pode ser lavado em casa, se desbota. O uso acaba direcionando a escolha. Numa janela em que bate muito sol, por exemplo, não use seda, pois ela estraga rapidamente. Quem tem uma situação como essa, e assim mesmo não abre mão do tecido, deve ter um forro por trás.

Quem privilegia a praticidade e resistência escolhe tecidos sintéticos como voal.: eles praticamente não estragam mesmo se a lavagem é feita em casa. Se você não abre mão dos naturais, atenção na hora da compra: “observe sempre se são pré- encolhidos. Caso contrário, pode-se perder a cortina na primeira lavagem”.

 

Modelos de cortinas :

 

Cortina de Voal – De tecido fino com leve transparência e normalmente utilizado em sala de estar devido seu bloqueio parcial de iluminação.

  • Cortina de Sarja– Ele é ideal para um dormitório descontraído e jovial. O bacana desse tecido é investir em estampas modernas e divertidas.
  • DuoFold– Com sistema moderno de cordas possui movimentos de baixo para cima ou vice-versa.
  • Blackout– Ideal para quartos, pois ela bloqueia 100% da iluminação.
  • Rolo– Possuem acionamento elétrico e manual e quando encolhidas ficam enroladas podendo ser escondida na sanca de gesso ou no varão da cortina.
  • Romana– Possuem divisórias com estrutura de varetas e quando fechadas tem acabamento dobrado na horizontal. Tem uma variedade de materiais que podem ser utilizados, os principais são de linho e tecidos.
  • Cortina para Teto– Para cobertura de áreas externas a mais utilizada é a cortina romana, pois oferece conforto térmico e um visual bonito.
  • Painel– Possui recolhimento lateral e é composto por painéis que abrem no sentido horizontal presa sobre trilho.

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Por Juliana Zamboni

para falar com a arquiteta Juliana Zamboni

lar@redenoticiaz.com.br

 

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