Com a chegada das estações mais quentes e chuvosas, a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) formatou, através da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) e da Atenção Primária à Saúde, a ‘Operação Verão contra Arboviroses’. A fim de combater a proliferação de doenças como dengue, zika e chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, a UGPS investe em várias frentes, além da manutenção de todas as atividades do Programa Municipal de Vigilância do Vetor Transmissor das Arboviroses.
Primeira ação
Como primeira ação, a UGPS promove a capacitação dos novos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) contratados no último concurso público. Os 50 novos servidores estão recebendo informações gerais sobre o Programa Municipal, a importância do seu papel na vigilância das arboviroses, o ciclo reprodutivo do mosquito e da dinâmica de transmissão dessas doenças. O treinamento está sendo realizado pela coordenadora do programa, a biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, da VISAM. Em seguida, os enfermeiros responsáveis pelas diferentes equipes dos ACS serão reunidos com as equipes da VISAM e da Atenção Primária para estabelecimento de novas estratégias e revisão de procedimentos e protocolos. E, em sequência, estão previstas reuniões com os agentes que já estão em atividade, para diagnósticos situacionais e avaliação dos territórios de cada um.
Para o gerente da VISAM, Carlos Ozahata, o processo de educação continuada das equipes é essencial: “Desta forma, conseguimos uniformizar as atividades e revemos juntos os procedimentos e protocolos, respeitando sempre as características de cada território”.
Nos territórios, as equipes de agentes respeitam o distanciamento social recomendável e estão retomando gradualmente as visitas peridomiciliares (quintais, jardins e varandas), interrompidas até então por conta da pandemia. No atendimento, os munícipes serão reorientados sobre os cuidados e medidas preventivas a serem adotadas, além de dirimir dúvidas dos moradores.
“Os agentes são uma ponte importante com a população, pois auxiliam no diagnóstico situacional e também trazem informações importantes sobre a condição sanitária local. Mesmo em período de pandemia, os cuidados dos agentes em relação à população assistida são mantidos, respeitando sempre os protocolos sanitários”, complementa Ozahata.
De olho nos vetores
Em relação à vigilância do vetor, as equipes têm intensificado as fiscalizações dos chamados Imóveis Especiais (assim considerados por possuírem fluxo maior de pessoas), e também dos Pontos Estratégicos (locais de grande concentração de possíveis criadouros. Sendo assim, seguem exemplos: ferros velhos, borracharias, comércios de recicláveis, sucateiros, desmanche de veículos, etc.).
Além dessas atividades, Ozahata enfatiza que as demais atividades que compõem o Programa continuam sendo desenvolvidas: coleta e identificação entomológica, investigações epidemiológicas das fichas de notificação compulsória, busca ativa de sintomáticos, atendimento das solicitações registradas no 156, confecção dos boletins epidemiológicos, entre outros.
A VISAM já realiza também os preparativos para o levantamento do Índice de Breteau. Enquanto isso deve culminar no início de 2021, visando obter informações sobre a presença do mosquito por diferentes áreas do município.
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