Bruno Covas segue como prefeito de São Paulo
Candidato superou Guilherme Boulos na disputa pelo Executivo
A maior cidade do Brasil vai seguir sendo administrada pelo PSDB. Com 59,38% dos votos, Bruno Covas foi reeleito e ficará mais 4 anos a frente da Prefeitura de São Paulo. Ele venceu o concorrente Guilherme Boulos (PSOL), que conseguiu 40,62% das intenções de voto e terá como vice, o vereador Ricardo Munes (MDB).
Mas embora tenham vencido, os peessedebistas se depararam com o fato da Capital ter tido a maior abstenção de votos da história. Foram mais de 30% dos eleitores, equivalente a 2,247 milhões de pessoas que não foram às urnas votar.
Entre as principais propostas de Covas estão zerar a fila de creches, criar novas unidades de saúde (UPAs e UBSs), criar o maior programa de moradias populares na cidade, criar um sistema de transporte público por barcos e avançar no plano de privatizações.
O candidato derrotado Guilherme Boulos sai das Eleições Municipais como moral política em alta. Antes do encerramento da apuração, o prefeiturável ligou para Covas dando os parabéns pela vitória. Mas ele afirmou aos eleitores que um dia irá ganhar. “A gente vai ganhar. A gente vai vencer. Não foi nessa eleição, mas a gente vai ganhar”, disse.
História de Bruno Covas
Bruno Covas Lopes tem 40 anos e nasceu em Santos. Ele é neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, que morreu em 6 de março de 2001, vítima de um câncer.
Advogado, Covas formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e também em Economia na Pontifícia Universidade Católica (PUC).
Na política, foi deputado estadual e atuou como secretário estadual de Meio Ambiente durante a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) no governo do estado, entre 2011 e 2014.
Foi eleito deputado federal em 2014, deixando o cargo em 2017, quando aceitou concorrer com Doria na chapa do PSDB à Prefeitura de São Paulo.
Ele assumiu a prefeitura em 2018, quando Doria saiu para disputar o governo de São Paulo. O prefeito enfrenta desde 2019 um tratamento contra um câncer na cárdia, que é a região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e linfonodos.
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