Casos de ‘gatos’ na Região de Jundiaí bate recorde
As ocorrências registradas são o equivalente a abastecer 362 mil casas em um mês

A CPFL Piratininga apresentou um balanço nesta segunda-feira (15) sobre operações contra fraudes e furtos de energia elétrica, nas regiões de Jundiaí e Sorocaba. Os casos popularmente conhecidos como ‘gatos’, somaram 7,3 mil ocorrências em 2020. O número é o maior dos últimos 3 anos.
Segundo a companhia, os gatos feitos eram suficiente para abastecer 362.873 residências durante um mês. “A maior eficiência das ações da empresa contra fraudes e furtos de energia, os famosos ‘gatos’, nos municípios em que atua, é uma combinação de resultado dos investimentos no uso de inteligência, tecnologia e de informações que chegam ao canal de denúncias”, destacou Carlos Zamboni Neto, presidente da empresa.
A recuperação de energia foi de Jundiaí com 6,1 mil MWh e Campo Limpo Paulista teve 3 mil MWh.
‘Gato’ é crime
Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, com penas que podem chegar a até quatro anos de prisão. Além disso, a pessoa que for flagrada cometendo a irregularidade terá cobrados os valores retroativos referentes ao período em que deixou de pagar pelo fornecimento. Em 2020, o número de boletins de ocorrência registrados contra fraudadores cresceu quase 18 vezes, somando 709 registros em toda a área de atuação da CPFL Piratininga.
As irregularidades também podem deixar a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reconhece a ação como uma “perda comercial” e este valor é revertido à empresa. Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de distribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas.
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