Polícia

Delegado viraliza na internet e bate 4 milhões de seguidores

Carlos Alberto da Cunha é delegado da 8ª Seccional do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo.

O delegado Carlos Alberto da Cunha, da 8ª Seccional do Departamento de Polícia Judiciaria de São Paulo (SP), vem fazendo sucesso nas redes sociais com vídeos que mostram operações policiais e o dia-a-dia dos agentes da Segurança Pública de São Paulo. Somando suas redes sociais, o policial acumula 4 milhões de seguidores.

Nascido em Santos, no litoral de São Paulo, o delegado ‘da Cunha’, de 43 anos, atua na corporação há 16 anos, quando decidiu mudar de oficial do Exército e entrar para a Polícia Civil. A ideia para o canal, segundo ele, partiu da vontade de divulgar o trabalho da Polícia na internet.

O canal do delegado que viralizou

O canal existe desde 2013 e conta com 154 milhões de visualizações, mostrando operações policiais completas, que incluem perseguições e confrontos. O delegado confessou que não imaginava que fosse alcançar tantas pessoas pelo país. “Não imaginava que as pessoas fossem gostar tanto do trabalho da Polícia. É uma surpresa”, afirmou.

Segundo ele, o canal existe para que a população conheça e entenda a complexidade do trabalho de investigação da Polícia Civil. “Principalmente as crianças. Eu tenho muito seguidor de cinco, seis, sete anos de idade. De dez, quinze. Público infanto-juvenil. As crianças estarem olhando o trabalho da Polícia, querendo estar do lado da Polícia, não tem preço”, diz.

Ele conta ainda que, diariamente nas ruas, cerca de trinta pessoas o param para tirar fotos ou conversar. “Não consigo nem andar na rua”, confessa. Até mesmo no trânsito, enquanto está dirigindo, ele conta que as pessoas o veem quando a janela está aberta e buzinam para cumprimentá-lo.

Vídeos ultrapassam 100 mil visualizações

A edição dos vídeos é feita por um grupo de voluntários. “O canal não é monetizado. Não teria o mínimo cabimento [ganhar dinheiro com] um trabalho da polícia. Não é um trabalho só meu, né?”, diz.

O canal conta com o aval da corporação para mostrar as operações completas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo esclareceu, por nota, que as publicações devem obedecer a Lei Orgânica da instituição e seguir o manual de identidade visual da polícia.

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