Linha 7 – Rubi é alvo de furto e circulação de trens é interrompida
Entre Francisco Morato e Franco da Rocha apenas uma via era utilizada

Quem precisou sair de Jundiaí para ir à Grande São Paulo precisou de muita paciência e sofreu nos trens da Linha 7 – Rubi da CPTM. O motivo é porque houve o furto de um equipamento elétrico que provocou a redução de velocidade e maior tempo de parada.
A CPTM explicou que a equipe de manutenção constatou que houve um furto de “contrapesos”, equipamentos do sistema elétrico que servem para alinhar o percurso por onde os trens passam. A ocorrência aconteceu próximo à Estação Caieiras.
Para fazer a substituição dos “contrapesos”, a CPTM colocou os trens para circularem por via única entre as estações Francisco Morato e Franco da Rocha. Isso fez com que acontecesse o aumento nos intervalos de parada em toda a Linha 7 – Rubi. Além disso, o problema refletiu diretamente na operação da Linha 10 – Turquesa. O motivo é porqie que desde o começo do mês está realizando o Serviço 710, uma conexão entre as estações Jundiaí e Rio Grande da Serra feita sem necessidade de baldeação.
Em uma tentativa de manter a circulação normalizada na Linha 10 – Turquesa, o Serviço 710 foi suspenso temporariamente, e os passageiros que iriam fazer esse trajeto foram obrigados a descer na Estação Luz e realizar a transferência para a linha Turquesa. Porém, isso ocorreu em horário de pico, o que provocou uma enorme aglomeração de pessoas na Luz.
Resposta da CPTM
A CPTM classificou o furto de equipamento como vandalismo. Em nota, a Companhia disse que, somente neste ano, já sofreu 1.933 atos deste tipo, 30% deles sendo de furto de cabos e fios, o que interfere na circulação do transporte. Em 2020, foram registrados 6 mil episódios de vandalismo e furto nas estações de trem.
O caso foi registrado como dano qualificado na Delegacia de Franco da Rocha. De acordo com a CPTM, a polícia está realizando vistorias em estabelecimentos comerciais destinados à venda de sucata. Além disso, também investiga crimes patrimoniais contra concessionárias e prestadoras de serviço público.
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