O Governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (16) que as escolas poderão receber mais alunos nas aulas presenciais. A previsão é que este aumento da capacidade aconteça em agosto. Contudo, todas as unidades de ensino terão de seguir as medidas de proteção contra o coronavírus.
O governador João Doria (PSDB) que caberá às instituições determinarem a capacidade máxima para receberem o maior número de alunos respeitando os protocolos de segurança contra o coronavírus.
“Nesse novo plano da secretaria estadual de educação, a partir de agosto, cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, desde que sejam evidentemente respeitados todos os protocolos de prevenção como uso de mascaras, álcool em gel e distanciamento mínimo de 1 metro entre os estudantes nas salas de aula”, disse Doria.
Presença opcional
Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, apesar da ampliação, a presença ainda não será obrigatória durante o mês de agosto.
“Nós tomamos a decisão de que no mês de agosto ainda não será obrigatória a volta às aulas. A família ainda poderá no mês de agosto optar. Durante o mês de julho e até o início de agosto vamos estar discutindo e revendo”, disse.
Rossieli defendeu que a proposta é um primeiro passo para a volta do ensino presencial, e ocorre em função do avanço da vacinação contra a Covid-19 dos profissionais da Educação. Sobre o ensino superior, o secretário explicou que também vai ampliar a capacidade para as aulas presenciais.
“Nós temos já um protocolo que fala já que os cursos da área de saúde podem funcionar até 100% presencial, por exemplo, curso de medicina. O próprio curso define qual será o seu protocolo, a sua forma de funcionamento. E nós estamos incluindo alguns cursos que não estavam na listagem do decreto que passarão a seguir as mesmas regras, que são os cursos de saúde coletiva, de saúde publica e de medicina veterinária”, afirmou o secretário.
Relembre a volta das aulas presenciais
Em setembro do ano passado, o estado retomou as aulas presenciais, mas manteve um percentual limitador de 35% dos alunos matriculados por dia.
Mas durante a fase emergencial, em março deste ano, as instituições ficaram abertas apenas para acolhimento de crianças em situação de maior vulnerabilidade e oferta de merenda.
Em abril, as escolas foram liberadas para voltar a receber alunos, desde que mantendo a capacidade máxima de 35%.
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