
Foi solicitado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Jundiaí e pelo Sindicato do Comércio Varejista uma fiscalização mais intensa contra a presença de vendedores ambulantes no Centro da cidade. A alegação é que a prática tem tirado o emprego de trabalhadores formais. Além disso, o comércio clandestino também tem prejudicado a economia de Jundiaí.
As entidades que representam o comércio explicam que as ocorrências geralmente são registradas aos sábados. Muitos ambulantes não tem a licença da Prefeitura de Jundiaí para atuarem nos locais. Por isso foi feito o pedido para que equipes de fiscalização sejam enviadas.
“Acreditamos que a intensificação na fiscalização, inclusive aos sábados, poderá coibir a presença de vendedores sem permissão. Além dos prejuízos econômicos, a situação resulta em muitos casos no descumprimento dos regramentos e protocolos sanitários vigentes durante a pandemia, causando especialmente a aglomeração de pessoas. As entidades seguirão atentas caso surjam novas denúncias referente ao tema”, explica o presidente da CDL e do Sincomercio, Edison Maltoni.
Resposta
A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Segurança Pública respondeu sobre o caso. Segundo a gestora Carla Basson, os fiscais do comércio recebem o apoio da Guarda Municipal para as operações, que são permanentes. Além disso, ela disse que há uma base da GM no Centro de Jundiaí para atender as demandas.
A pessoa que flagrar o comércio clandestino pode ligar para o 153. Outra medida que a corporação vem realizando é a remoção e apreensão de materiais comercializados em semáforos.
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