O Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ) registrou aumento de 646% de casos confirmados de dengue no primeiro semestre de 2021, com 1.209 casos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, com 162 casos.
Na mesma comparação, Jundiaí registrou aumento de 294%. No primeiro semestre de 2020 foram 94 casos confirmados (50 autóctones e 44 importados). Já neste ano, são 371 casos confirmados, sendo 304 autóctones e 67 importados. No município, os bairros com mais casos registrados são Vila Comercial (115), Jardim Florestal (27), Vila Hortolândia (17), Vila Rami e Residencial Jundiaí, ambos com 13.
Em Itupeva, segundo município com mais casos registra 780 casos, contra 10 no mesmo período do ano passado. A Vila São João apresentou o maior número de casos, seguido do Jardim Alegria, Jardim Samambaia, Centro, Parque das Hortênsias, Portal Santa Fé e Rio das Pedras.
Casos de dengue nas demais regiões
Em Várzea Paulista, a Unidade Gestora Municipal de Saúde informou que no primeiro semestre de 2020 houve 17 casos de dengue confirmados. Neste ano, até o registro de 14 de junho, 35 casos confirmados. Os bairros com mais casos foram o Cidade Nova II (nove) e Vila Real (sete).
Em Campo Limpo Paulista foram confirmados seis casos de dengue no primeiro semestre de 2020, enquanto neste ano, três casos foram registrados até o momento. Destes, o bairro São José possui o maior número de casos.
Em Louveira foram registrados 30 casos de dengue no primeiro semestre de 2020 e neste ano, 19 casos confirmados.
Em Jarinu, o município registrou cinco casos positivos de dengue em 2020 e neste ano apenas um caso foi confirmado.
Procurada a Prefeitura de Cabreúva não informou os casos de dengue.
Cuidados ao combate a dengue
A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Vigilância de Saúde Ambiental (Visam), informou que a situação da cidade com relação às arboviroses (dengue, zyka e chikungunya) pode ser acompanhada por toda a população pelo Boletim Epidemiológico Arboviroses, disponível no site da Prefeitura de Jundiaí, com atualização às quintas-feiras.
Segundo a prefeitura, a Visam tem atuado de maneira proativa e intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e das demais arboviroses. Junto com as ações para o bloqueio da transmissão de dengue nos bairros que consistem em eliminação dos criadouros, controle químico, e orientação para população.
A partir das notificações, o órgão tem realizado investigação epidemiológica, com a visita do agente de zoonoses para avaliação dos sintomas, das coletas de exames, busca ativa de novos sintomáticos e avaliação do local para bloqueio.
É essencial que a população não deixe recipientes que possam acumular água, pois o Aedes aegypti só se reproduz se houver água nos criadouros.
O órgão também orienta que seja realizada a manutenção dos imóveis de forma preventiva para evitar espaços na estrutura que possam servir de criadouros, com a verificação constante também de locais como caixa d’água, lajes e calhas, mantendo-os vedados.
Além disso, outra orientação é para que não sejam descartados lixos na rua, pois uma tampa de garrafa pode servir de criadouro. E no caso de aparecimento de qualquer sintoma, deve ser procurado o serviço de saúde mais próximo.
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