A vacina contra a Covid-19 na Inglaterra tem avançado tanto que fez com que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciasse o fim da obrigatoriedade do uso da máscara. O comunicado foi emitido nesta segunda-feira (5) e o início da população poder andar sem o objeto está marcada para acontecer no dia 19 de julho.
Além desta novidade, o país também deixará de obrigar as restrições em reuniões, a recomendação para que as pessoas trabalhem de casa e a necessidade de distanciamento. Além disso, as boates poderão reabrir, não haverá limite de capacidade em hospitais ou outros locais de tratamento de saúde.
Toda essa liberdade e esperança do fim da pandemia na Inglaterra se deve ao alto número de pessoas adultas serem vacinadas contra a Covid-19. Segundo o governo, o programa de vacinação conseguiu reduzir o número de internações nos hospitais. Assim, o serviço de saúde não ficará sobrecarregado.
Os dados da saúde pública indicam que as vacinas são eficientes para prevenir a infecção mesmo por variantes do coronavírus. Para se ter uma ideia, tanto na Inglaterra, como em todo o Reino Unido, 86% da população adulta já se vacinou, pelo menos com uma dose, contra o coronavírus. Já para quem recebeu as duas doses, o índice é de 64%.
Contudo, a flexibilização não vale para a Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia. Os três países vão seguir com as medidas restritivas após o dia 19 de julho.
As vacinas e as medidas contra a Covid
O governo pretende reduzir o tempo de intervalo entre a primeira e a segunda dose. De 12 semanas ela passará para 8 semanas. Isso será válido para aqueles que têm menos de 40 anos. Assim, a expectativa é que, dessa forma, até meados de setembro todos os adultos estejam vacinados.
Não haverá exigência governamental de uso de máscara em qualquer condição na Inglaterra. No entanto, as empresas que quiserem obrigar funcionários ou clientes a usar máscaras precisam procurar advogados, de acordo com o governo.
O líder do país ainda vai anunciar formalmente o plano para aqueles que receberam duas doses de vacinas. Eles não precisarão mais passar por uma quarentena ao voltar de outros países.
“Precisamos ser honestos com nós mesmos, se não conseguirmos reabrir nossa sociedade nas próximas semanas, quando teremos o verão e as férias escolares, precisamos nos perguntar quando iremos conseguir voltar ao normal?”, questionou.
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