
Depois de seis meses, Jundiaí não teve nenhum registro de mortes causadas pela Covid-19. Assim, a cidade permanece nesta quinta-feira (22) com 1.490 óbitos desde o início da pandemia. A última vez que Jundiaí registrou vítima fatal foi em janeiro, quando a vacinação ainda começava.
O prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB) enalteceu as ações de proteção contra o coronavírus, além da vacinação que está avançando e chegou a 50% da população adulta imunizada, pelo menos com a primeira dose.
“Jundiaí está avançando de forma sólida contra a pandemia. Desde o início, conseguimos manter o atendimento com plano definido, priorizando a identificação rápida dos casos, testagem e monitoramento, além do cuidado em internação nos casos em agravo. Com o avanço da vacinação, alcançamos 50% da população com ao menos a primeira dose aplicada. Mantendo a prevenção e a proteção individual, vamos avançar ainda mais contra a pandemia”, comenta.
O gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde, Tiago Texera, informa que o impacto na redução das mortes começa a ser observado.
“O ciclo da COVID-19 é definido. O período para o desenvolvimento da forma grave da doença é de até 15 dias após o início dos sintomas. Com a redução no número de pessoas que demandam por leitos de internação, consequentemente, se diminui o número de óbitos. Outro ponto a ser considerado é que, como o perfil das pessoas contaminadas foi alterado, passando a ser as pessoas abaixo de 59 anos. Com isso, a resposta do organismo também é maior em relação aos idosos. A tendência é que a queda persista com o avanço da vacinação para as idades mais jovens”, avalia.
Outros dados
Só que embora Jundiaí não tenha registrado mortes, ainda há um número considerável de pessoas testando positivo à Covid-19. Nesta quinta mais 105 pessoas foram diagnosticadas com a doença e ao todo a cidade tem 49.196 casos confirmados. Desses, 432 ainda estão se tratando do coroonavírus ou sob investigações.
A ocupação dos leitos de UTI permanece estável. A rede privada está com 73% dos leitos ocupados, enquanto que a rede pública está com 56% dos equipamentos ocupados.
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