Após ouro histórico, Rebeca Andrade será a porta-bandeira na cerimônia de encerramento
Confira o resumão do que rolou nas Olimpíadas

Nada mais justo a delegação brasileira fazer uma homenagem à Rebeca Andrade. A campeã olímpica da ginástica artística no salto e medalha de prata no geral foi a escolhida para ser a porta-bandeira do Brasil na despedida dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A decisão saiu nesta quarta-feira (4) e foi anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Rebeca vai carregar a bandeira verde-amarela no ato final dos Jogos em Tóquio.
Mas enquanto a despedida do Brasil não acontece, as competições olímpicas prosseguem. E o Brasil, com a exceção do vôlei feminino e Ana Marcela Cunha, campeão olímpica na maratona aquática, não teve um grande desempenho em várias modalidades.
Vôlei de praia

No vôlei de praia, que tradicionalmente traz medalhas ao Brasil, pela primeira vez desde Atlanta 1996 é eliminado sem uma medalha. A dupla formada por Alison, medalha de ouro na Rio 2016, e Álvaro foi eliminada nas quartas de final por Martin Plavins e Edgar Tocs, da Letônia, com uma derrota por 2 sets a 0 (21/16 e 21/19). O mesmo time já havia eliminado Bruno Schmidt/Evandro nas oitavas.
Após o resultado, Alison fez um desabafo contundente sobre a falta de investimentos. “O mundo está evoluído e nós estamos parados na década de 1990. Ele está capotando e a gente está parado. O mundo descobriu que é um esporte barato e que traz medalha, e o Brasil está parado no tempo”.
Skate
Se nos primeiros dias, a modalidade trouxe alegrias ao Brasil, com as pratas de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, a ‘Fadinha’, o mesmo não se pode falar do street skate. Dora Varella e Yndiara Asp foram à primeira final da história da modalidade, mas terminaram na sétima e oitava posição, respectivamente. Isa Pacheco fez boa apresentação nas eliminatórias, mas ficou na décima colocação.
As japonesas Sakura Yosozumi e Kokona Hiraki fizeram dobradinha de ouro e prata. O bronze foi conquistado pela britânica Sky Brown.
Esportes aquáticos
Um dia após o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze, outra dupla feminina brasileira tinha a chance de beliscar um pódio na vela nesta quarta. Mas a missão de Ana Luiza e Fernanda Oliveira na classe 470 era complicada: vencer a “medal race” e ainda secar os barcos da Polônia e Eslovênia para sair com o bronze. Não deu: o time brasileiro terminou a regata na última posição e a competição na nona colocação geral. O ouro ficou com a Grã-Bretanha, a prata com a Polônia e o bronze com a França.
Já nos saltos ornamentais, Ingrid Oliveira não conseguiu classificação à semifinal da plataforma 10m. Apesar de um bom desempenho nos três primeiros saltos, quando chegou a estar entre as 10 primeiras, a saltadora foi mal nas duas últimas rodadas e terminou na 24ª colocação.
Hipismo

Começaram as disputas do hipismo, mas o Brasil se despediu de forma precoce. Yuri Mansur tentou garantir uma vaga na final, mas cometeu duas penalidades e terminou em 20º lugar, ficando de fora da briga por medalha.
O percurso continha 14 obstáculos, sendo desses dois duplos e um triplo, o que faz com que o conjunto tenha que saltar 18 vezes para completar o trajeto. A altura dos obstáculos é entre 1,40 metros e 1,65 metros. O brasileiro derrubou logo o segundo obstáculo, já ficando sem chances de avançar na competição. Depois, acabou cometendo outra falta. Resta agora a disputa por equipes, que vai acontecer na sexta-feira (6).
LEIA TAMBÉM
Brasil vence o Comitê Russo e avança na semifinal do vôlei feminino