Vôlei masculino cai diante da Rússia e luta pelo bronze. Confira o resumão das Olimpíadas
No peso, Darlan Romani chegou muito perto de faturar uma medalha
Dois momentos dolorosos ocorreram para o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão. A principal delas, sem dúvida, foi o vôlei masculino, onde a equipe de Renan Dal Zotto foi eliminada na semifinal. No atletismo também havia esperança de medalha com Darlan Romani, mas o atleta ficou no quase.
Na quadra, a seleção masculina encarou o Comitê Olímpico Russo na semifinal olímpica. Na primeira fase os russos atropelaram por 3 sets a 0, mas o roteiro parecia que seria diferente e favorável aos brasileiros. O primeiro set foi animador, com a equipe encaixando bem os ataques e fechou em 25/18.
Só que o pesadelo iria recomeçar já no segundo set, quando o Comitê Russo se recuperou e empatou a partida ao fazer 25/21. Veio o terceiro e emblemático set. O Brasil estava muito bem e parecia que venceria sem maiores problemas. Estava com 20/12 a seu favor, o que no vôlei é uma larga vantagem. A distância no placar era grande, mas a Rússia conseguiu uma virada inexplicável. O Brasil ainda salvou um set point, mas caiu depois de um bloqueio rival sobre Lucarelli: 26/24.
E no quarto set, o Brasil ainda tentou uma reação e levar para o tie break. Mas, do outro lado, a Rússia pouco se importou. O Brasil chegou a ensaiar uma reação ao empatar o placar em 15/15. Voltou a ficar atrás depois de erros em sequência. No ace de Pankov, os russos abriram 18/15. Mas o time buscou mais uma vez. Não queria se entregar. Ficou à frente pela primeira vez em um bom tempo depois de um ataque para fora dos rivais. Mas foi o último suspiro do time. A Rússia retomou a dianteira e carimbou a vaga na final: 25/23.
Como consolação, o time de Renan Dal Zotto vai disputar a medalha de bronze. O Brasil vai buscar o bronze contra o perdedor da outra semifinal, entre França e Argentina, à 1h de sábado. A Rússia, por outro lado, espera o rival pelo na briga pelo ouro. A seleção brasileira não ficava fora de uma decisão desde Sydney 2000.
Darlan passa perto de conquistar um pódio inédito
Foi por muito pouco. O brasileiro Darlan Romani chegou à final no arremesso de peso após boa classificação. Durante a prova ele conseguiu a marca de 21m88. Era o suficiente para que o atleta conquistasse uma medalha de bronze.
O que ele não contava era que o neo-zelandês Thomas Walsh o superasse e fizesse 22m47. O americano Ryan Crouser ficou com o ouro, arremessando 23m30 para estabelecer o novo recorde olímpico. Ele mesmo já era dono da marca anterior, enquanto Joe Kovacs ficou com a prata com a marca de 22m65.
Darlan Romani sabe que fez história ao atingir a melhor marca do Brasil na modalidade. Ele que teve uma série de dificuldades na preparação olímpica, porque contraiu Covid-19, não pôde treinar com o treinador e improvisou um canteiro de obras para treinar. Ainda assim merece os nossos parabens pela garra e superação.
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