Incêndio no Parque do Juquery destrói 80% da mata
Chamas chegaram a ser controlada, mas ainda não foi extinto

A Prefeitura de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, confirmou nesta terça-feira (24), que o incêndio ocorrido no Parque do Juquery deixou um prejuízo enorme. Foram 80% do local destruído pelas chamas, que ainda continuam presentes, embora já controladas.
O parque foi criado em 1993 e abriga o último grande remanescente de Cerrado na Região Metropolitana de São Paulo. A missão era conservar mata nativa e áreas de mananciais do Sistema Cantareira. O Corpo de Bombeiros enfrentou mais de 40 horas de trabalho para apagar o incêndio provocado por um balão que caiu no local. Elas foram controladas para que não fosse se alastrar para outras áreas. Mas o fogo continua pelo local. São 70 bombeiros e 60 brigadistas do parque seguiam atuando no local.
“Temos equipes para apagar pequenos focos. A madeira queima em profundidade, quer dizer, queima dentro. Você pode apagar do lado de fora, e depois existe o risco de reignição, por causa do tempo seco, e pode queimar de novo”, explicou o Major Palumbo.
Dois dos três animais que foram resgatados em meio ao incêndio do Parque do Juquery não resistiram aos ferimentos e morreram na noite da segunda-feira (23), segundo informações de policiais ambientais.
De acordo com a capitã Paola Mele, comandante da 1ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, responsável por fiscalizar a região, morreram o ouriço quanto a cobra que tinham sido resgatados.
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