Atletismo garante mais duas medalhas de ouro para o Brasil nas Paralimpíadas
País está próximo da centésima medalha dourada

A segunda-feira (30) foi mais um dia de sucesso nas Paralimpíadas de Tóquio. Destaque para o atletismo que garantiu mais duas medalhas de ouro com Claudiney Batista e Beth Gomes. Os dois disputaram o lançamento de disco e foram campeões paralímpicos. Além disso fizeram com que o país ficasse próximo da centésima medalha dourada.

O sucesso começou com Claudiney Batista, que era o favorito no lançamento de disco F56, já que foi campeão na Rio 2016 e também era dono do recorde mundial 46,68m, chegou como o principal candidato ao título. Em Tóquio, o atleta de 42 anos levou o ouro com facilidade ao lançar o disco a 45,59m, novo recorde paralímpico. A medalha de Claudiney foi a primeira do dia para o Brasil, ainda na sessão da manhã no Japão.
A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya, com 44,38m. O bronze foi para as mãos do cubano Leonardo Aldana, com 43,36m. Competem no lançamento de disco F56 atletas cadeirantes com sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação.
Beth Gomes
A segunda medalha de ouro veio com a atleta de Santos, Litoral de São Paulo, Beth Gomes. Ela era a grande favorita a classe F52, para competidores em cadeiras de rodas, a brasileira só teve pressa quando deu início à apresentação.

Com 15,68m logo em sua primeira tentativa, confirmou as expectativas e conquistou o ouro no lançamento de disco nesta segunda-feira nas Paralimpíadas de Tóquio. Mas ainda havia espaço para mais. Na sequência, Beth quebrou o recorde mundial duas vezes, estabelecendo a nova melhor marca em 17,62m. Com a vitória da atleta santista, o Brasil chega a 99 medalhas de ouro na história dos Jogos e fica a uma da centésima.
Beth, que sofre de esclerose múltipla, foi a última a se apresentar na final. Uma a uma, viu suas rivais lançarem e esperou. Garantiu a medalha de ouro logo em seu primeiro lançamento, com 15,68m. Na segunda tentativa, quebrou o recorde paralímpico, com 16,35m. Mas ainda cabia mais.
Em suas duas últimas tentativas, quebrou o recorde mundial duas vezes, com 17,33m e 17,62m. A marca anterior, também dela, de 16,89m, durava desde 2019. O ouro estava garantido nas melhores mãos.
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