O atacante do Santos, Diego Tardelli postou nas redes sociais mais imagens da emboscada que pessoas que se intitulam torcedores fizeram na madrugada desta quarta-feira (15). Carros o cercaram e as pessoas saíram para depredar o veículo onde o jogador estava.
Tardelli tinha feito a sua estreia com a camisa do Santos na partida em que o time foi eliminado para o Athletico Paranaense nas quartas de final da Copa do Brasil. Nas imagens enviadas para o jogador, é exibido que a abordagem aconteceu próximo da Praça da Independência, no Gonzaga, em Santos.
Em seguida, eles voltam para outros veículos que estão parados na rua com as portas abertas. Só que não é possível identificar o veículo de Diego Tardelli. O atacante explicou que torcedores cercaram e danificaram seu carro. Na madrugada, o jogador fez uma série de postagens, disse que foi ameaçado de morte e relatou que foi escoltado por um policial.
“Acredito que eram, pelo que eu vi rápido, contando alto, em torno de 10 pessoas, torcedores. Dez vândalos. Torcida tem todo direito de cobrar. A fase do time realmente não é das melhores, mas isso não justifica. Infelizmente. Passar pelo que eu passei, durante 15 anos de carreira, é muito triste passar por isso. Se quiser ir no CT, qualquer lugar cobrar, xingar. Mas agredir, quebrar carro, tacar o terror… Isso não cabe mais no futebol”, desabafa.
“E não adianta porque não vai ter nenhuma punição. Poderia ter acontecido qualquer coisa comigo. Não tinha ninguém do lado. A sorte é que eu encontrei um policial no caminho do hotel e eles me escoltaram”, completou Tardelli.
Santos se manifesta
O Santos Futebol Clube se manifestou sobre o caso. Além de sair em defesa de Diego Tardelli, chamou os agressores de bandidos.
Leia na íntegra:
“Sobre o episódio ocorrido durante a madrugada com o jogador Tardelli e com outros membros do elenco, com ameaças, perseguições, emboscadas e atos de depredação, o Santos FC repudia veementemente a atitude de vândalos travestidos de torcedores e ressalta que dará todo o apoio para que as medidas legais sejam adotadas para o reconhecimento e a punição dos agressores.
O Clube não reconhece essas pessoas como torcedores e sim como bandidos. A torcida tem o direito de protestar sobre os resultados, desde que de forma civilizada.”
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