A operadora de saúde Amil suspendeu os pagamentos feitos à uma clínica especializada em fisioterapia, em Jundiaí. Com a ausência do repasse, Maria Luiza, de cinco anos, que possui microcefalia, e outros 15 pacientes na mesma situação, poderão ter os tratamentos suspenso.
Segundo o pai da Maria Luiza, o comerciante Fábio Sanches, foi preciso entrar na Justiça para garantir o repasse financeiro por parte da Amil à clínica. Tanto o pai, quanto a criança, são associados da operadora. Ainda de acordo com a denúncia do progenitor, desde outubro que a empresa não faz o pagamento. Por conta disso, a clínica suspenderá o tratamento da criança ainda este mês.
Desesperado com a situação, a pai procurou a Amil por diversas vezes, mas sem resultados. “Até o telefone na minha cara já desligaram, quando tentei contato com eles. Estou muito preocupado, pois minha filha não pode ficar sem o tratamento. É uma questão muito séria e parece que eles não estão muito preocupados”, afirma o pai.
Outros casos
Segundo a clínica, outros 15 pacientes também correm risco de terem os tratamentos suspensos pelo mesmo motivo. Desde agosto, a Amil não faz o repasse financeiro para custeio dos tratamentos. Ao todo, a Amil deixou de repassar R$ 255 mil para a clínica credenciada.
Outro lado
Procurada pela reportagem da Rede NoticiaZ, a Amil esclarece que o contrato com a clinica tem sido cumprido, e que agendou uma reunião com todas as partes para esclarecimentos e que o tratamento não será suspenso. Confira abaixo a nota na íntegra.
“A Amil informa que o contrato com a clínica em questão está sendo devidamente cumprido pela operadora, inclusive no que diz respeito ao pagamento pelos serviços prestados e comprovados. A Amil agendou reunião com o prestador para orientações sobre os processos técnicos e administrativos das cobranças, de modo que não haja interrupção de atendimento”.
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