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Tufão devasta as Filipinas e mata 375 pessoas

Outras 500 pessoas ficaram feridas e outras 56 estão desaparecidas

Um tufão passou pelas Filipinas, na Ásia e deixou marcas e um país em luto. Pelo menos 375 pessoas morreram e isto fez com que o fenômeno fosse um dos mais letais dos últimos anos. Os números foram atualizados nesta segunda-feira (20).

Outras 500 pessoas ficaram feridas e 56 ainda estão desaparecidas no sul e no centro do arquipélago asiático, segundo a polícia. Já 300 mil pessoas que passaram ilesas, tiveram de abandonar suas casas e hotéis de praia, e várias áreas estão sem comunicação e sem energia elétrica. A Cruz Vermelha filipina fala um “desastre total” nas áreas costeiras, com casas, escolas e hospitais destruídos.

Diversas operações estão em andamento para que as famílias afetadas recebam comida e água à população das ilhas devastadas. “Nossa situação é desesperadora”, diz Ferry Asuncion, um vendedor ambulante da cidade de Surigao, que foi devastada pela tempestade.

Milhares de casas foram destruídas. Créditos: Guarda Costeira das Filipinas.

O tufão Rai atingiu as Filipinas na quinta-feira (16), com ventos de 195 km/h, e causou destruição generalizada também nas ilhas de Siargao, Dinagat e Mindanao.

A governadora de Dinagat, Arlene Bag-ao, disse no sábado (18) que os danos à ilha “são uma lembrança igual ou pior” à destruição causada pelo supertufão Haiyan, em 2013. Haiyan foi o ciclone mais mortal já registrado no país, com mais de 7,3 mil pessoas mortas ou desaparecidas.

Milhares de policiais, militares, agentes da Guarda Costeira e bombeiros continuam mobilizados para ajudar nas buscas e nos resgates nas áreas atingidas. Retroescavadeiras e tratores estão sendo usados para ajudar a desobstruir estradas bloqueadas pela queda de postes e árvores.
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