Uso da máscara segue obrigatório até 31 de janeiro, afirma Governo de São Paulo
Governo também se manifestou sobre a vacinação em crianças, alegando que vai acionar o STF
O Governo de São Paulo anunciou um novo prazo para a obrigatoriedade do uso da máscara. Desta vez o uso será válido até o dia 31 de janeiro e a obrigatoriedade é a mesma, mesmo se for em ambiente externo ou interno.
A declaração foi confirmada nesta segunda-feira (20) pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.
“O governador João Doria assina hoje um decreto estendendo a obrigatoriedade de máscaras para todos os ambientes até o dia 31 de janeiro do próximo ano”, disse.
No final de novembro, o governador iria liberar a obrigatoriedade do uso da máscara em ambientes externos a partir do dia 11 dezembro. No entanto, a ideia fracassou após o surgimento da variante ômicron e assim a obrigatoriedade continua.
STF acionado para vacina
Jean Gorinchteyn também falou sobre a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Em entrevista à GloboNews, ele disse que se a Pfizer não liberar doses da vacina para crianças do estado de São Paulo, vai judicializar a questão e acionar o Supremo Tribunal Federal (STF). A justificativa é porque o estado possui autonomia para conter a doença.
“Na última sexta-feira conversamos com a presidente da Pfizer que disse que a prioridade seria o governo federal. Só que nós não aceitamos essa posição. Se até hoje, no período da tarde, a sua presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, nós estaremos judicializando no Supremo Tribunal Federal essa decisão para que dessa forma a proteção á vida seja mantida.”
O governador João Doria (PSDB) havia divulgado, na sexta-feira (17), que São Paulo iria negociar diretamente com a farmacêutica a compra da vacina contra Covid-19 destinada a crianças do estado, mas a Pfizer anunciou que pretende continuar as negociações de vacina contra a Covid-19 diretamente com o governo federal, com quem tem contrato ainda ativo para o fornecimento de mais 100 milhões de doses.
Segundo a farmacêutica, o último contrato firmado com a União é de 29 de novembro e “engloba o fornecimento de novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias”. De acordo com Gorinchteyn, trata-se de “uma emergência sanitária”, já que morreram 2,5 mil crianças de 0 a 9 anos de Covid-19.
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