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VÍDEO – Tartaruga marinha e peixes são salvos por policiais ambientais no Litoral

Animais estavam enroscados em uma rede de pesca, que foi apreendida

Durante policiamento pela Praia do Perequê, em Guarujá, a Polícia Militar Ambiental encontrou uma rede de pesca armada e nela havia uma tartaruga verde e peixes. Eles foram resgatados e conseguiram sobreviver. O material foi apreendido.

Segundo a corporação, o Grupamento Tático Ambiental realizava policiamento ostensivo e preventivo náutico pela costeira de Guarujá. Durante o trabalho, foi encontrada uma rede que media 1500 metros de comprimento e nela haviam diversos peixes emalhados, em sua maioria das espécies Corvina e Pampo. Todos foram devolvidos ao mar com vida.

Mas na rede também foi achada uma tartaruga marinha, que estava ofegante. De maneira rápida os policiais conseguiram fazer a retirada da rede e o animal não tinha nenhum ferimento aparente. Eles colocaram a tartaruga para descanso na lancha-patrulha enquanto a rede era recolhida. Aos poucos ela foi reintroduzida no meio aquático, com o mínimo de estresse possível, sendo acompanhada de perto pela embarcação. Em seguida voltou ao mar com segurança. Como não tinha ferimentos, não foi necessária encaminhar para atendimento e/ou acompanhamento médico-veterinário.

Veja o vídeo:

A tartaruga verde

O animal, da espécie “Chelonia Mydas”, conhecida popularmente como Tartaruga Verde, está em risco de extinção e uma das causas é a utilização desse tipo de rede, onde elas se enroscam e morreram afogadas por não conseguir emergir para respirar.

A Polícia Militar Ambiental explica que muitas destas redes são armadas em berçários naturais deste animal, resultando em uma mortandade maior de tartarugas de diversas espécies.

Segunda ocorrência

Em seguida, uma segunda rede do mesmo tipo e irregularidade também foi localizada, porém próximo a boca da Barra de Bertioga. Desta vez o petrecho com 600 metros de comprimento ainda não havia emalhado nenhuma espécie.

Crédiitos: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

Até o momento não foi possível identificar os responsáveis, que de acordo com a legislação pesqueira vigente, deveriam estar acompanhando todo o processo de pesca numa distancia de até 1000 metros do petrecho. Além disso, as redes não possuíam plaquetas de identificação do pescador responsável, tornando-as também um petrecho não permitido. As redes, que somaram 2,1 quilômetros de comprimento e 4 metros de altura foram apreendidas para posterior destruição.

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