Megaoperação contra o tráfico internacional de drogas ocorre no Litoral
Outros cinco estados e mais três países estão envolvidos na investigação
Nesta terça-feira (15), a Polícia Federal está cumprindo mandados de busca e apreensão em três cidades do Litoral de São Paulo. Santos, Praia Grande e Guarujá estão na mira da ‘Operação Turfe’, que é destinada para combater o tráfico internacional de drogas. Além da Região, também tem investigações em outros cinco estados brasileiros e em outros três países.
Os mandados desta terça foram expedidos pela 5ª e pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A PF contou com o apoio da Receita Federal, com o Ministério Público Federal (MPF), com a Drug Enforcement Administration (DEA), que é a agência antidrogas dos Estados Unidos, junto com a Europol.
De acordo com a Polícia Federal, a operação busca cumprir 20 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, além de medidas de cooperação policial no Paraguai, Espanha e Emirados Árabes (Dubai).
Na Baixada Santista, os alvos encontram-se em três cidades: Santos, Guarujá e Praia Grande. Desde as primeiras horas da manhã, diversas equipes cumprem as determinações. Uma delas foi em um endereço na Vila Santa Rosa, em Guarujá.
As informações e apreensões estão sendo concentradas na Delegacia da Polícia Federal de Santos. Munições e uma obra de arte foram apreendidas durante as buscas.
Como ocorria o tráfico?
De acordo com a Polícia Federal, após um ano e meio de investigações, a força-tarefa identificou uma quadrilha que trazia drogas da Bolívia e da Colômbia para o Rio. Após isso, ela era enviada para a Europa.
Segundo a Receita Federal, a droga era inserida em contêineres a serem exportados. Para isso, era utilizada a prática conhecida como rip-on rip-off, que consiste em utilizar uma exportação legítima para enviar a droga ao exterior.
Foram apreendidas, ao longo da investigação, mais de oito toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa. Além disso, mais de R$ 11 milhões foram arrecadados dos criminosos. O nome da operação faz referência a uma das formas de lavagem de capitais da organização criminosa, que é a aquisição e negociação de cavalos de corrida.
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