Mais de 100 morreram em catástrofe de Petrópolis
Corpo de Bombeiros e Defesa Civil ainda procuram por sobreviventes; número de mortos pode ser ainda maior

A catástrofe que atingiu Petrópolis, desde a noite da última segunda-feira (15), por conta da forte chuva que caiu sobre a cidade, matou ao menos 104 pessoas, até a última contagem da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, divulgada na manhã desta quarta-feira (17). O número de mortos pode ser ainda maior. As equipes de resgate procuram por possíveis sobreviventes. Estima-se que 42 pessoas ainda estão desaparecidas.
Dos corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Há, ainda, 13 menores de idade. Ao todo, 33 corpos já foram identificados. Houve ainda 24 pessoas resgatadas com vida. Aproximadamente 500 bombeiros trabalham nos resgates aos desaparecidos, junto com equipes da Defesa Civil e apoio de moradores da cidade.
Para ajudar na reconstrução da cidade de Petrópolis, devastada por desmoronamentos de terras e morros, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro anunciou repasse de R$ 30 milhões para o município. A chuva de segunda-feira foi a pior da cidade desde 1932. Choveu, em seis horas, 240 milímetros, o que era esperado para todo o mês de fevereiro. A Defesa Civil alerta para mais chuvas nesta quarta-feira.
A Prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública e avisa que quem tiver parentes desparecidos deve procurar a delegacia. Hospitais da cidade foram reforçados com equipes médicas para realizar os atendimentos ás vítimas.
A catástrofe atingiu diversos pontos de Petrópolis, em especial o Alto da Serra, com o desmoronamento do Morro da Oficina, que atingiu 80 casas. Outras regiões sofreram com os estragos da chuva, como a 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila felipe, Vila Militar, além das ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga.
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