Cão-guia: entenda a importância dessa companhia para quem tem deficiência visual
Um cão-guia é capaz de mudar a vida de uma pessoa com deficiência visual.
Em um momento muito especial das Paralimpídas de inverno de Pequim 2022, a atleta austríaca Carina Edlinger, conquistou o bronze na prova de meia distância do esqui cross-country para mulheres com alterações na visão. Assim, no pódio, ao lado do guia Josef Lorenz Lampl, ela também fez questão de dividir a premiação com seu cão-guia, Riley.
Assista ao vídeo:
Essa cena chamou atenção de muitas pessoas na internet, contudo, o cão-guia é um animal adestrado especialmente para ajudar deficientes visuais em seu cotidiano com tarefas que precisam de mais atenção. Dessa forma, eles passam por um treinamento, que pode durar de um ano e maio a dois anos.
Como acontece o adestramento
Normalmente é composto por três fases:
- Socialização;
- Treinamento;
- Instrução.
A princípio, o treinamento é feito com cachorro ainda filhote, bem como, é necessária uma família voluntária para socialização e aprendizagem dos comandos simples.
No Brasil temos o Instituto Magnus, com a visão de contribuir com inclusão social e promover a autonomia das pessoas com deficiência visual, através da utilização do cão-guia estimulando o convívio saudável entre seres humanos e cães.
O Instituto que surgiu em 2015, conta com famílias socializadoras. Nessa etapa, o filhote vive com a família voluntária durante 1 ano. Contudo, o Instituto conta com profissionais qualificados para fornecer todo suporte necessário neste período, além de arcar com todos os gastos do filhote, como: ração, veterinário e demais itens.
Já pensou em fazer parte de um projeto como esse? Caso tenha interesse, você pode preencher o formulário no site do Instituto Magnus.
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