
Chegou o outono e com ela a temperatura está mais amenas. Mas com as oscilações constantes envolvendo o calor e o frio, a saúde é que acaba sendo prejudicada e assim, doenças típicas, especialmente as respiratórias aparecem.
Toda essa mudança de tempo acaba ocasionando doenças típicas desta época nas crianças. No Hospital Universitário de Jundiaí, até 31 de março já foi computado um aumento referente a 2021 na mesma época. Ao todo foram 1033 casos a mais em resfriados e viroses e 14.298 atendimentos gerais no Pronto Socorro Infantil (PSI).
Para a pediatra do Pronto Socorro Infantil do HU (PSI), Rosa Estela Gazeta, todos os anos quando entra o outono a saúde das crianças fica mais delicada. “O ar seco mais a oscilação de temperatura ocasionam o aparecimento ou agravamento da asma, pneumonia, resfriados e até bronquiolite”, explicou a profissional.
Dra. Estela reforça que casos leves devem ser manuseados em casa. “Quando a criança apresenta coriza, tosse leve e sem febre, os pais devem tratá-la em casa com limpeza nasal e inalação com soro fisiológico. Mas quando a febre é persistente, falta de ar, os pais devem procurar um pronto atendimento e casos mais graves o Hospital”, reforçou ela.
Recomendações
Para amenizar os sintomas é preciso manter o ambiente arejado. “Procurar deixar o ambiente umidificado (com um umidificador, balde com água ou toalha úmida no quarto), uma boa alimentação equilibrada com frutas e vegetais ricas em nutrientes como vitaminas e minerais para fortalecer e preservar a imunidade. Também é importante evitar ambientes fechados e estar sempre com a carteirinha de vacinação em dia”, comentou Rosa.
Os recém-nascidos precisam de cuidados ainda maiores. “Não sair de casa até os três meses, não receber visitas para evitar transmissão de doenças. Quando tiver irmãos mais velhos, procurar lavar as mãos ou até tomar um banho quando o mesmo chegar da escola antes de ter contato com o bebê”, ressaltou a doutora.
A mãe da pequena Giovana de 6 anos, Soraia Prado Matias, 37 anos, disse que o outono representa uma preocupação a mais com a asma a inversão de temperatura que a pequena tem. “Nessa época mudamos toda a nossa rotina. Alteramos a hora do banho, os lugares que vamos e quando temos que sair, colocamos toca, blusão, bota para deixá-la bem protegida. Em casa usamos umidificador, fazemos limpeza nasal e inalação com soro fisiológico. Mas quando ela está em crise é preciso entrar com uma bateria de remédios”.
LEIA TAMBÉM
UBSs de Louveira abrem neste sábado para vacinar contra Covid-19 Influenza