Transportes

Empresa lança aplicativo para melhorar a logística das empresas

O sistema inteligente conta com recursos que ajuda na otimização das rotas

A cada dia que passa, a tecnologia é cada vez mais necessária na vida das pessoas e também em diversas empresas. Na logística, para quem precisa se deslocar de maneira mais breve ao destino final, a tecnologia é ainda mais essencial. Por isso, um novo aplicativo para motoristas foi chamado.

A iniciativa é da Pathfind, empresa especializada em otimização e redução de custos logísticos, desenvolveu um produto que une roteirizador dinâmico. Trata-se do aplicativo para motoristas chamado de Paths e torre de controle. O sistema inteligente utiliza algoritmos de machine learning, ou seja, quanto mais é usado, mais se atualiza e otimiza as rotas.

Segundo relatório de abril de 2020 do Waze, aplicativo de solução em mobilidade, houve diminuição de 69% no número de quilômetros rodados no app por usuário no Brasil. Em paralelo, ocorreu um aumento significativo na demanda por logística, resultado da expansão dos e-commerces e das compras online no período.

O especialista em logística, Antonio Wrobleski contou à Rede Noticiaz como o novo aplicativo e a tecnologia podem colaborar neste serviço. Confira:

1 – Quais os maiores desafios da área de logística na era da digitalização?

Os maiores desafios naquilo que chamamos de era digital é a própria digitalização. A digitalização é um processo amplo que abrange todas as áreas da empresa, ela vai do faturamento com as contas a receber e a pagar até a própria logística em si.

Ou seja, recepção e distribuição de carga, e assim por diante. Hoje em dia, quando a frota for muito pequena, eu ainda digo que exige uma digitalização para você não ter que ter controle de planilhas em programas como excel ou manuais.

Mas ainda assim, dá para se levar, o problema é quando a frota é acima de duzentos equipamentos, então se sua empresa não estiver digital, não estiver coletando dados, formando um banco de dados, com certeza isso implicará em maior retrabalho, maior custo de mão de obra e maior suscetibilidade a erros.

2- Quais os impactos que a pandemia trouxe para a área da logística?

A pandemia trouxe impactos em todos os sentidos, no custo dos combustíveis, na questão de prioridades dentro da área da saúde e a pandemia em seu auge fez com que as pessoas fossem para o trabalho em home-office, com isso, teve que montar uma estrutura para atender esse home-office.

Isso deve perdurar por um bom tempo, mas será dividido entre o home-office e o presencial, o chamado trabalho híbrido, isso já está acontecendo e o ano que vem esse modelo será ainda mais comum. As empresas estão e devem analisar o que acontece com os custos delas nesse sentido, nesses formatos de trabalho.

3 – Como funciona o aplicativo Paths, como a tecnologia pode auxiliar ainda mais na logística?

O aplicativo Paths basicamente posiciona, ele tem aquilo que chamamos de “track in trace” que é o segmento do equipamento, está ligado a roteirização, ele melhora, faz a roteirização, faz a entrega, ou seja, quando faz essa entrega, a empresa já dá baixa na entrega e faz a coisa mais importante que é achar o melhor caminho entre dois pontos, levando em consideração as particularidades das estradas e das cidades brasileiras.

4 – Principalmente buscando superar os gargalos que em épocas de maior demanda complicam os movimentos nas estradas e rodovias?

Isso é um formato que as empresas conseguem reduzir custos, pois utiliza menos equipamentos, vai melhorar a utilização volumétrica dos equipamentos e evidentemente vai diminuir a demanda por mais equipamentos e no fim replica evidentemente em maiores custos.

Ferrovias não entra nesse sentido, mas o Brasil é muito rodoviário, somos um país 65% rodoviário e as ferrovias são dedicadas as empresas que rodam e os embarcadores que utilizam de ferrovias, há intermodalidade sim entre ferrovias e rodovias, mas é muito incipiente sobre nessa análise.

Finalizando, uma empresa tem que ser digital, comece com os processos mais simples e depois tente abranger toda a empresa, não importando o número de equipamentos que a empresa tenha, o mais importante são os clientes, e a empresa vai guardar seus clientes em um banco de dados e evidentemente respeitar a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que é fundamental para quem quer guardar dados e usa os dados dos clientes.

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