Famoso serial killer de série da Netflix, Jeffrey Dahmer é analisado em HQ
A trama foi apontada como a série de língua inglesa mais assistida da história do serviço de streaming
A produção “Dahmer: Um Canibal Americano”, baseada na história real do serial killer Jeffrey Dahmer, é a pauta do momento nas redes sociais e não sai do top 10 da semana na Netflix desde a estreia. Para quem curtiu a série ou gosta de true crime, uma oportunidade de se aprofundar no tema é ler a HQ “Meu Amigo Dahmer”, lançada pela editora DarkSide Books, que traça o perfil do psicopata quando ele ainda era aluno do ensino médio, escrita pelo quadrinista e amigo de turma de Dahmer no colégio Derf Backderf.
A HQ reconstrói a história de Dahmer por meio de consultas em velhos cadernos e álbuns de fotografia, além de depoimentos de amigos de adolescência e antigos professores, contando ainda com arquivos do FBI e materiais noticiados pela mídia. Foi durante os anos 1970 que o autor conheceu e conviveu com o “Canibal de Milwaukee”, como Dahmer ficou conhecido, depois de ter assassinado 17 pessoas, entre homens e meninos, envolvendo também estupro, necrofilia e canibalismo. O primeiro crime teria acontecido meses após a formatura no colégio.
Confira abaixo algumas curiosidades de Dahmer reveladas na obra:
Existem diferentes suposições dos motivos que influenciaram a mente de Jeff
Já na série da Netflix, a própria família revela que ele era uma criança feliz e cheia de disposição. Ainda novo, passou por uma cirurgia por causa de uma hérnia e, no mesmo período, o seu irmão mais novo nasceu e a família precisou se mudar para diferentes locais em Ohio, nos Estados Unidos. Depois desses episódios, o menino nunca mais foi o mesmo e se tornou uma criança tímida e introspectiva. De acordo com investigadores, a soma desses eventos podem ter influenciado a mente de Jeff.
Por outro lado, especialistas também revelam que ele poderia ter uma síndrome de Asperger nunca diagnosticada. Além disso, também descobriram que a mãe dele teve problemas mentais enquanto estava grávida dele, o que a levou a tomar muitos remédios durante a gestação.
Dahmer tinha problemas com álcool na adolescência e era considerado um palhaço pelos amigos do colégio
Ele começou a beber cedo e, durante a vida escolar, alguns amigos relataram que o colega contrabandeava bebida alcoólica, por mais que fosse menor de idade, no seu armário da escola. A consequência foi o baixo desempenho estudantil, o que fez os pais contratarem um professor particular para ajudá-lo com as matérias. Dentro da sala, ele era visto como um palhaço pelos colegas e os professores consideravam as notas baixas como um sinal de desleixo, ao invés de falta de inteligência.
Por cerca de dois anos, Jeffrey serviu ao exército como médico de combate
Quando se alistou ao exército americano, Dahmer foi enviado para a Alemanha Ocidental e foi treinado como médico de combate. Nesta época, ele foi acusado de ter estuprado dois soldados. Em um dos casos, a vítima foi violentada depois de ter sido drogada pelo médico, já o outro, foi estuprado diversas vezes. O motivo pelo qual ele deixou o exército foi o alcoolismo, que fez com que ele retornasse aos Estados Unidos.
Outra pessoa bem próxima de Dahmer também escreveu um livro sobre ele
Além do autor de “Meu Amigo Dahmer”, Lionel Dahmer, pai do serial killer, também escreveu um livro sobre o filho, mas fazendo uma reflexão de como ele pode ter falhado como pai. O nome da obra se chama “A Father’s Story”.
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