Saúde

Nova subvariante da Ômicron é detectada no Brasil e Fiocruz diz que ela é mais contagiosa

Caso aconteceu no Rio de Janeiro e o medido por vacinação é reforçado

A Covid-19, vem obtendo uma diminuição de casos e mortes no Brasil. No entanto, ainda não é hora de baixar totalmente a guarda. Tudo porque mais uma subvariante da Ômicron foi descoberta na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se da subvariante Ômicron BQ.1 do novo coronavírus, e de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ela é mais contagiosa.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou a notificação, após um sequenciamento genético feito pela Fiocruz. “No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 procurem uma unidade de saúde a partir de segunda-feira (7), para concluir o esquema de imunização’, alerta a secretaria.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a subvariante pode estar relacionada com o aumento no número de casos verificada nas últimas semanas.

“Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”.

No município, 25% da população adulta não recebeu a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A segunda dose foi aplicada em 34,7% dos maiores de 18 anos.

Testagem

A Secretaria de Estado de Saúde informou que enviou na sexta (4) ofício aos 92 municípios do estado recomendando a ampliação da testagem para covid-19, devido ao aumento na taxa de positividade para a doença.

“Uma análise dos últimos 15 dias realizada pela vigilância estadual apontou que a taxa de positividade dos testes de RT-PCR e antígeno para covid-19 tiveram aumento. A taxa de RT-PCR passou de 3% para 7% e a de antígeno, de 5% para 16%”.

O secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, alerta que o aumento de casos é verificado em diversos países. “Estamos observando em diversos países do mundo um aumento na transmissão de coronavírus relacionado ainda à variante Ômicron, que é a prevalente também no estado do Rio de Janeiro. Neste momento, a transmissão ainda é baixa no estado, mas temos acompanhado o cenário em outros estados, como São Paulo, e temos um plano de contingência, que será colocado em prática se necessário”.

De acordo com a secretária, no momento não se verifica a prevalência do Sars-CoV-2 entre as doenças respiratórias no estado.

“O levantamento mostrou ainda que, embora a taxa de positividade para covid-19 tenha aumentado, os vírus respiratórios com maior circulação foram o rinovírus, com 21% de prevalência, e o adenovírus, com 17%. O vírus SARS-CoV-2 aparece em 4% das amostras testadas”.

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