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Rota Afro de Jundiaí conta tudo sobre a Cultura Negra

Iniciativa fez parte da Campainha "Novembro Negro"

A população pôde conhecer mais sobre a Cultura Negra de Jundiaí. Foi realizado nesse domingo (27) pela Unidade de Gestão da Casa Civil a Rota Afro, com o Circuito da Memória da População Negra em Jundiaí,. O evento percorreu alguns dos principais marcos históricos da Cultura Negra na cidade.

O passeio foi realizado de ônibus, com mediação do mestre em Arquitetura e Urbanismo, Fabrício Forganes. O ponto de partida foi o Espaço Expressa, onde o ex-ferroviário Sebastião Lourenço, 81 anos, fez uma apresentação detalhada dos ambientes onde já atuou, fortalecendo a história da ferrovia.

Com seu carisma, o paranaense Lourenço relatou fases marcantes da sua vida como jogador de futebol e depois como ferroviário em Jundiaí. Foram 15 anos de ferrovia, na seção de suprimentos de materiais, com a incumbência de repor peças das locomotivas. Morador em Jundiaí desde o final da década de 70, ele exaltou a alegria de apresentar aos participantes o local, agradecendo pelo convite e a presença de todos.

Destaques

A visita percorreu também o Espaço África do Jardim Botânico, o Clube 28 de Setembro (com almoço), a Praça Ruy Barbosa e o Museu Histórico e Cultural Solar do Barão. Segundo o diretor do Departamento de Patrimônio Histórico, Elizeu Marcos Franco, o evento fez parte de uma série de atividades programadas neste mês para enaltecer a Cultura Negra em Jundiaí.

“Com a Rota Afro, esperamos provocar a reflexão sobre lugares e fatos marcantes para a Cultura Negra em Jundiaí, dando visibilidade para a história e as memórias da população negra. Também esperamos despertar o interesse por pesquisas sobre o assunto, a partir do nosso Arquivo Histórico Municipal, produzindo conhecimento que tem importância não só para Jundiaí, mas para o Brasil como um todo.”

Fabrício Forganes destacou o reconhecimento da contribuição da população negra na formação histórica de Jundiaí. “É uma cidade afro-indígena, muito antes da colonização italiana, memória que muitas vezes parece estar silenciada, mas está materializada. Existem lugares que já não existem mais, como a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, nas proximidades do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, por isso a inclusão no roteiro dos marcos que representam diversas épocas”.

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