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Casal acusado de matar mecânico em Jundiaí tem pena aumentada

Eles estavam cumprindo a pena em regime semi fechado, mas a pena reverteu para pena em regime fechado

A Justiça mudou a pena do casal condenado por planejar a morte de um mecânico de Jundiaí. A pena foi aumentada, e a dupla terá de cumprir a pena em regime fechado. A decisão foi divulgada na terça-feira (13).

O crime ocorreu em 26 de junho de 2020. A vítima era amante da acusada e foi encontrada morta em uma área de mata do bairro Caxambu.

Gilvan dos Santos Martins e Gislaine Felipe foram condenados a oito anos de prisão em regime semiaberto por homicídio qualificado, em 17 de fevereiro deste ano. No entanto, a defesa da acusada e o Ministério Público entraram com recurso.

Conforme o acórdão – documento com os detalhes do julgamento -, a 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o recurso da acusada e aceitou os apelos do Ministério Público e do assistente de acusação para o aumento da pena de Gilvan em 12 anos de reclusão.

Já Gislaine também teve aumento da pena para 14 anos de reclusão. Os dois respondiam o processo em regime semiaberto e agora estarão em regime fechado.

Defesa

O advogado de defesa da acusada informou, por meio de nota, que vai recorrer da decisão. Já os advogados da vítima, Matheus Silveira Pupo e João Paulo Mazzieiro, disseram que o julgamento realizado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo estabeleceu sanções justas aos réus.

“Trouxe mínimo conforto à família da vítima. O réu Gilvan teve a pena aumentada de 8 para 12 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão. Já a ré Gislaine teve a pena aumentada de 8 para 14 anos de reclusão, além de seu crime passar a ser considerado hediondo. Ambos permanecerão presos”, afirmou os advogados da vítima, em nota.

Entenda como foi o crime

Na noite do crime, em 26 de junho de 2020, a polícia encontrou o carro carbonizado e o homem com metade do corpo queimado, na Rua Miguel Munhoz, no bairro Caxambu, em Jundiaí. No corpo também havia marcas de disparo de arma.

De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), os investigadores coletaram informações com moradores no local. Eles alegaram que ouviram os disparos e viram um veículo saindo da região na sequência.

No celular do mecânico, a polícia encontrou mensagens que comprovavam o relacionamento entre ele e a acusada. A polícia apurou que a mulher marcou de se encontrar com a vítima no local do crime.

As conversas no celular revelaram que a mulher não queria mais manter o relacionamento com a vítima. Por isso, ela encaminhou as mensagens ao marido e os dois decidiram conseguir uma arma e matar o homem.

A equipe da Polícia Civil conseguiu na Justiça um mandado de busca e apreensão no bairro Caxambu e localizou a mulher, assim como descobriu que ela era casada. O carro usado na fuga dos acusados também estava na casa.

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