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EconomiaJundiaí

ACE Jundiaí celebra 100 anos de existência

Entidade se consolidou como uma das impulsionadoras no setor empresarial

Muito do desenvolvimento das empresas em Jundiaí se deve ao trabalho exercido pela Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí. A entidade, que surgiu no auge da exportação do café, completa nesta quinta-feira (23), o aniversário de 100 anos.

Fundada em 1923, período em que a cultura de associativismo em vários segmentos ganhava força no Estado de São Paulo e outras regiões do País, a Associação foi e continua sendo protagonista de muitas conquistas e transformações econômicas, culturais e sociais.

“Ao longo da história, a Associação se mostrou o quanto é importante no município. Não é qualquer entidade que completa 100 e se chegou até aqui é porque tem a sua importância para o município”, diz o atual presidente, Mark William Ormenese Monteiro. “A Associação continua forte, representativa, com olhar voltado para o futuro, sempre no intuito de ajudar o empresário, para que ele cresça na nossa cidade.”

Mark, que assumiu a presidência em 2020, está em seu segundo mandato. Além de sua atuação voluntária como presidente da entidade, é advogado e empresário e como tal, enxerga a Associação como uma grande parceira para os seus negócios.  “Empreender é muito solitário e se eu tentar discutir individualmente as minhas ‘dores’, talvez não resolva. O fato de estar em uma Associação que reúne outros empresários, com as mesmas dores, fica muito mais fácil conseguir a solução. A ACE trabalha no sentido de sempre encontrar a melhor solução para o empresário”, diz.

Para marcar o centenário, a diretoria da Associação está programando várias ações que serão realizadas ao longo de 2023, entre elas, uma campanha de sorteio de R$ 100 mil em prêmios para estimular as vendas no comércio dos associados em datas comemorativas.

100 anos de história

A Associação foi fundada em 23 de fevereiro de 1923, com uma Jundiaí com quase 43 mil moradores, sendo 25% estrangeiros. O comércio já contava com a padaria Paulicea, inaugurada em 1894, e dezenas de vendinhas, armazéns e casas de secos e molhados.

Na rua Barão de Jundiaí, hoje o principal corredor comercial da cidade, ainda se ouvia os cascos dos cavalos batendo nos paralelepípedos em meio aos sobrados no estilo colonial.  Nesta via, na esquina com a rua São José, funcionava a Casa Rappa, na época o armazém mais importante da cidade, de propriedade de Sperandio Rappa, italiano que chegou ao Brasil com 16 anos e em pouco tempo se transformou em um dos principais comerciantes da época.

Perto dali funcionava a Casa Del Porto, que vendia tecidos e armarinhos, ao lado da Matriz, de propriedade da família do Major Carlos Del Porto, outro comerciante representativo na cidade.

Juntos, Del Porto e Sperandio foram os grandes articuladores para a formação da entidade, ainda denominada “Associação Commercial de Jundiahy”. Em 23 de fevereiro, ao lado de outros comerciantes, reuniram-se pela primeira vez no salão nobre do Cassino Jundiaí, que anos depois de transformou no Clube Jundiaiense, e sob orientação de Alberto Gentil de Almeida Pedro, delegado da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), discutiram a criação da entidade.

Neste dia, depois de formarem uma diretoria provisória com outros comerciantes, agendaram uma Assembleia para a eleição da diretoria definitiva da Associação, realizada em 4 de novembro de 1923, já em um imóvel alugado, localizado à rua Barão de Jundiaí, 56, que pertencia à Casa Rappa. No pleito, Rappa entrou para a história como o primeiro presidente da Associação e Del Porto, como o vice.

Primeiras iniciativas

As demandas estavam relacionadas a cada período. No início da Associação, por exemplo, muitas estavam relacionadas à Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em uma de suas atuações, a diretoria solicitou, e conseguiu, o alargamento do vão da ponte sobre o rio Guapeva, instalada entre as Estações da São Paulo Railway e da Jundiahy-Paulista, para evitar as enchentes na Vila Arens. “Quando revemos a história e tudo o que foi feito em 100 anos, percebemos que a entidade esteve envolvida em muitos movimentos políticos ou que foram importantes para o crescimento da cidade”, diz Mark.

O presidente diz que a força e a representatividade da Associação vêm dos próprios empresários, que desde os primeiros associados até hoje acreditam no trabalho realizado, e nada seria possível sem o esforço dos associados, nossos parceiros e colaboradores. “Agradecemos a todas as pessoas que fazem parte desta história.”

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