
Artilheiro. No futebol esta é uma palavra que todo atleta, principalmente o atacante, mais deseja alcançar na carreira. A tarefa não é das mais fáceis em ser o goleador, o camisa 9, que é responsável por balançar as redes. Só que isto, o ex-atacante da seleção francesa Just Fontaine conseguiu fazer e com primor, ao ser o maior artilheiro em uma única edição de copa do Mundo, na Suécia 1958. Mas o futebol se despediu nesta quarta-feira (1º) da lenda.
O falecimento foi em Toulouse, na França. Aos 89 anos, o ex-jogador é, até hoje, o maior artilheiro da história em apenas uma edição de uma Copa do Mundo, com 13 gols marcados em 1958, sendo considerado uma lenda do futebol francês.
O anúncio da morte do ex-jogador foi feito pela família e noticiado por agências de notícias e jornais franceses na manhã desta quarta. Logo, as publicações do país deram destaque à notícia, exaltando os feitos de Fontaine, que seguiu como o maior artilheiro de todas as Copas até a década de 1970. Hoje, ele é o quarto no ranking, atrás de Klose, Ronaldo e Gerd Müller.
O famoso recorde de Fontaine foi construído na única Copa do Mundo que o atacante jogou em sua carreira. Naquele Mundial de 1958, no qual a seleção brasileira conquistou seu primeiro título, com destaque para Pelé, Fontaine marcou nada menos do que 13 gols em seis partidas.
“Sempre fui reduzido a este recorde. Eu, no entanto, nunca o evoquei. Mas me falavam sobre isso o tempo todo”, afirmou Fontaine uma vez sobre o fato.
História
Fontaine nasceu em Marrakech, no Marrocos, mas se naturalizou na França, país que defendeu nos campos entre 1953 e 1960. Depois de jogar pelo USM Casablanca (que viria a ser fundido com o Wydad) e pelo Nice, ele atuou pelo Reims, onde ganhou notoriedade e ficou a maior parte de uma curta carreira.
Fontaine se aposentou aos 28 anos, em 1962, por conta de uma lesão recorrente. Anos depois inicou carreira como treinador, iniciando a jornada como técnico da França por apenas dois jogos. Depois, comandou a seleção de Marrocos e o PSG, sendo o responsável por levar o novato clube parisiense à primeira divisão francesa – de onde a equipe não saiu mais.
LEIA TAMBÉM
Messi é eleito o melhor jogador de futebol do mundo pela Fifa