Esporte

Com candidatura única Gianni Infantino é reeleito presidente da FIFA e promete novidades

Ele fica no cargo até 2027 e entre as promessas está a premiação igual tanto para homens, como para mulheres

Pelo menos até 2027, a FIFA vai seguir sob comando de Gianni Infantino. Nesta quinta-feira (16),  aconteceu a eleição e como o suíço-italiano de 52 anos, foi candidato único, acabou reeleito para mais um mandato de quatro anos como presidente da Fifa.

A eleição reuniu os representantes das 211 nações afiliadas da FIFA, no Congresso anual, em Kigali, capital de Ruanda.

Infantino afirmou que seu objetivo nos próximos quatro anos é direcionar esforços em competições e desenvolvimento do futebol – “porque é isso que nós fazemos, organizar campeonatos e desenvolver o futebol”.

“Queremos ter mais competições regionais, entre clubes e entre seleções. Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso”, disse Infantino, e citou a Copa Árabe, em 2021.

Promessas

Uma das promessas que Gianni Infantino fez no discurso envolve a igualdade entre o futebol masculino e feminino. Para se ter uma ideia, a Copa do Mundo Feminina de 2023 vai distribuir US$ 152 milhões entre prêmios e verba de preparação para as 32 seleções que vão disputar o torneio, entre julho e agosto na Nova Zelândia e na Austrália. Isso é quase três vezes menos do que os US$ 440 milhões da Copa do Mundo dos homens, realizada no Qatar em 2022.

Infantino admitiu que a Fifa tem muito a fazer sobre o assunto, mas aproveitou o púlpito do Congresso da entidade em Kigali, Ruanda, para chamar a atenção dos parceiros comerciais da entidade – notoriamente patrocinadores e compradores de direitos de transmissão.

“As empresas oferecem um valor para a Copa do Mundo e outro, 100 vezes menor, para a Copa de mulheres. Isso é normal? Ao mesmo tempo, somos criticados por pagar menos para as mulheres. Se as ofertas fossem 15% menores, 20% menores, a Fifa conseguiria compensar. Mas 100 vezes menos?”, questionou.

O presidente da Fifa anunciou a criação de um departamento comercial e de marketing dedicado exclusivamente ao futebol feminino. E avisou que a entidade está disposta a não aceitar propostas que não atingirem um patamar aceitável pelos torneios femininos – não apenas a Copa do Mundo.

“Elas merecem mais, e nós vamos lutar por elas. Estamos confiantes de que vamos conseguir”.

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