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Casos de hipertensão aumentam em 3,75% nos últimos 15 anos

Em 2006 o índice era de 22,6% frente aos 26,3% registrados em relatório de 2021

O Ministério da Saúde apontou que o número de adultos com Hipertensão Arterial aumento em 3,75% nos últimos 15 anos no Brasil.

De acordo com as informações, em 2006 o índice era de 22,6% frente aos 26,3% registrados em relatório de 2021.

Ainda de acordo com as informações, para conscientizar e alertar a população sobre doenças no coração, foram criados o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26/04) e Dia Mundial da Hipertensão (17/05).

Sendo assim, o  médico cardiologista e cirurgião cardiovascular do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Dr. Wagner Ligabó, explica que a pressão arterial até 14 x 9 é considerada normal.

“A partir disso, definimos em três estágios, sendo o primário de 16 x 9,5; o secundário entre 16 e 18 e o terciário, que é mais grave, desencadeando crises hipertensivas, acima de 18”

No que se refere às causas, as hipertensões primárias, geralmente são genética, agravadas por fatores como obesidade, sedentarismo e tabagismo. Já as secundárias derivam de altas cargas de hormônios, adrenalina e cortisol, tendo ligação direta com o emocional.

“Se a hipertensão não é tratada, pode levar a outras doenças cardiovasculares seríssimas, como o infarto, derrame cerebral ou insuficiência cardíaca, podendo ser letal”

Por isso, a recomendação é estar sempre atento à saúde, realizando exames periódicos e investigando qualquer patologia relacionada.

“Mais de 50% dos hipertensos não apresentam sintomas. Para a outra parte da população, são frequentes as dores de cabeça, mais especificamente na nuca, sensação de mal-estar e cansaço”, alerta.

Por fim, o médico ainda salienta que é essencial que as pessoas mudem os seus hábitos para evitar problemas de saúde.

“Reduzir de forma importante a propensão a desenvolver a doença, tais como alimentação adequada, atividades físicas, evitar situações de estresse extremas e evitar o tabagismo. É uma ação multidisciplinar e a pessoa precisa ver o que está errando e acertando nesses aspectos para que sejam corrigidos”.

Tratamento

Enfim, o tratamento para casos mais graves da doença, incluem medicações, como finaliza o médico.

“Contamos com uma vasta gama de medicações, mas todas são introduzidas de forma gradual no tratamento. Iniciamos com doses pequenas e vamos aumentando conforme a necessidade. São remédios que bloqueiam a frequência cardíaca e a liberação de adrenalina. São situações inevitáveis, mas o que conseguirmos prevenir, melhor. Toda doença tratada precocemente tem maiores chances de cura e um tratamento melhor”

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