O mistério em torno do crânio humano encontrado no bairro Santa Clara, em Jundiaí, no dia 2 de março, finalmente tem um desfecho. Análises realizadas pelo Instituto Médico Legal (IML) em São Paulo determinaram que o crânio pertencia a um homem de aproximadamente 30 anos, de baixa estatura.
Inicialmente considerado de uma criança, o crânio passou por exames que revelaram sua verdadeira origem. Apesar da ausência de sinais de violência e da impossibilidade de determinar a causa da morte devido à esqueletização, a descoberta levanta questionamentos sobre o destino do homem e as circunstâncias que o levaram a ter seu crânio abandonado em uma área rural.
Especulações sobre rituais macabros
Há suspeitas de que o crânio tenha sido utilizado em rituais de “igreja negra”, uma prática religiosa sincrética que combina elementos do catolicismo com crenças afro-brasileiras e indígenas. No entanto, o laudo do IML não apresenta evidências conclusivas que confirmem essa hipótese.
O crânio permanece sob custódia da equipe de Antropologia da Superintendência da Polícia Científica em São Paulo, que segue investigando o caso. A polícia busca identificar o homem e desvendar as circunstâncias que o levaram à morte.
Indigente sepultado no Cemitério do Montenegro
Em um caso similar, um homem não identificado, encontrado em decomposição entre os bairros Jardim da Fonte e Jardim São Camilo, foi sepultado como indigente no Cemitério do Montenegro. A identificação não foi possível devido ao estado avançado de putrefação.
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