A Polícia Federal (PF) de Campinas e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público realizaram, na manhã desta quarta-feira (17), uma operação contra uma quadrilha especializada no roubo violento de cargas e caminhões no interior de São Paulo. A ação cumpriu nove mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão em Campinas, Osasco, Barueri e São Paulo.
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Detalhes dos Crimes
Entre maio e junho deste ano, a quadrilha foi responsável por pelo menos 16 roubos, com detalhes dos crimes apontando para uma atuação coordenada e violenta. Confira os crimes:
- 6/5: Roubo de caminhão em Osasco (levado para Itupeva).
- 13/5: Roubo de caminhão em Osasco.
- 17/5: Roubo de caminhão em Itapevi.
- 19/5: Roubo de moto em São Paulo.
- 20/5: Roubo de caminhão em Osasco.
- 27/5: Roubo de caminhão em Osasco.
- 4/6: Roubo de furgão em São Paulo.
- 4/6: Roubo de furgão em Osasco.
- 7/6: Roubo de caminhão em São José dos Campos.
- 10/6: Roubo de furgão em Osasco.
- 11/6: Roubo de caminhão em Osasco (entregue a receptador em Jundiaí).
- 14/6: Roubo de caminhão em Osasco (entregue a receptador em Jundiaí).
- 19/6: Tentativa de roubo de caminhão em Jacareí.
- 19/6: Roubo de caminhão em Osasco (veículo abandonado).
- 26/6: Roubo de caminhão/carreta em Osasco.
- 28/6: Roubo de caminhão/carreta em São Paulo (destino: receptador em Campinas).
Operação Barrière
A operação, denominada Barrière (barreira, em francês), visou desarticular a quadrilha que utilizava de extrema violência para abordar os motoristas, frequentemente sequestrando-os e utilizando bloqueadores de sinal para dificultar a localização dos caminhões roubados. As vítimas eram levadas para cativeiros e forçadas a realizar transferências via PIX.
Prisões e Apreensões
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara da Comarca de Barueri. Dois dos alvos já estavam presos. O material apreendido e os suspeitos foram levados para a Delegacia da Polícia Federal de Campinas.
Os envolvidos responderão por associação criminosa, extorsão e roubo, com penas que podem chegar a 20 anos de prisão. Adolescentes também estão sendo investigados.
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