Jundiaí

Conselheira renuncia em meio a escândalo sobre morte de bebê em Jundiaí

Mesmo alegando motivos de saúde, ex-integrante do Conselho Tutelar seguirá sendo investigada por possível omissão no caso que chocou a cidade

Uma das conselheiras do Conselho Tutelar 3 de Jundiaí (SP) renunciou ao cargo em meio às investigações que apuram a possível omissão do órgão no caso do bebê de 1 ano e 3 meses que morreu com sinais de maus-tratos, no fim de setembro.

Segundo o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), a conselheira deixou a função por “motivos de saúde”, mas continuará sob investigação.

O caso ganhou repercussão depois que uma médica acionou a polícia ao atender o bebê, que chegou ao hospital em estado grave — com fraturas, queimaduras e diversas lesões. Após cinco dias internado, a criança teve morte encefálica confirmada.

A mãe, de 23 anos, foi presa por lesão corporal grave e violência doméstica. Ela alegou que havia chacoalhado o filho para tentar reanimá-lo. A perícia encontrou manchas de sangue no berço, colchão e áreas da casa.

A repercussão levou a Câmara Municipal a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do Conselho Tutelar. Paralelamente, a Prefeitura instaurou uma sindicância para apurar possíveis falhas na condução do caso.

O procedimento, conduzido de forma sigilosa, tem prazo de até 60 dias e o resultado será encaminhado ao Ministério Público e ao Executivo Municipal.

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