
O Procon-SP registrou 3.064 interações de consumidores durante a Black Friday deste ano, sendo 2.979 reclamações formalizadas, aumento de quase 40% em relação a 2024.Os principais problemas relatados foram atraso ou não entrega de produtos (31,6%), cancelamento de pedidos pelo fornecedor (15,5%) e mercadorias defeituosas ou divergentes (11,7%).
Fiscalização aponta irregularidades
Na Operação Black Friday 2025, realizada entre 13 e 28 de novembro, fiscais monitoraram o comércio físico para verificar clareza de preços e cumprimento das normas de consumo.
Na capital, 533 lojas foram vistoriadas, e 128 apresentaram irregularidades.
No interior e litoral, a operação passou por 43 municípios, fiscalizando 316 estabelecimentos, dos quais 213 (67,4%) tinham problemas — índice considerado alto.
Principais falhas encontradas
As irregularidades mais comuns envolviam informação inadequada de preços, incluindo:
- produtos sem preço visível;
- etiquetas escondidas ou pouco legíveis;
- valores que exigiam cálculos para descobrir o preço final;
- falta de precificação clara para comparação.
Essas práticas violam o Código de Defesa do Consumidor e podem induzir o público ao erro, especialmente em períodos de grande volume de promoções.
A fiscalização percorreu cidades da capital, interior e litoral, incluindo Itupeva, Itatiba Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, São Bernardo, Santos, Limeira, Bauru, Jundiaí, Taubaté, entre outras.
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