A Polícia Federal realizou nesta terça-feira (17), a Operação “Olho na Carga”. O objetivo foi cumprir quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Departamento de Inquéritos Policiais (DIPO 3), do Tribunal de Justiça de São Paulo. As ações ocorreram nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com três mandados sendo cumpridos na capital paulista e um na capital carioca.
Pro meio da Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais e Tráfico de Armas, a PF buscou saber de uma empresa de transporte de bens e valores que estaria envolvida em irregularidades praticadas durante suas atividades.
Os investigadores acreditam que há indícios que apontam para a existência de desvios na guarda de objetos. Boa parte seria desviada para o Aeroporto de Guarulhos, onde a empresa atua. E durante a operação, os policiais encontraram barras de ouro, esmeraldas e rubis que acabaram sendo apreendidos.
Com o cumprimento dos mandados, a Polícia Federal espera conhecer o modo de atuação empregado e até mesmo ampliar o foco da investigação. Nos locais de exploração, caso sejam encontrados objetos ilícitos, há a possibilidade de realização de prisões em flagrante e adoção de providencias adicionais.
Em nota, o advogado Marcellus Ferreira Pinto, que defende a empresa e seus sócios, informou que a operação é fruto de um equívoco da Polícia Federal e representa um grande mal entendido.
Nota da empresa:
“A empresa possui mais de 20 anos de existência no mesmo CNPJ, nunca registrou qualquer tipo de sinistro, seu quadro societário é composto pelos filhos e membros da família de seus fundadores, razão pela qual sua ilibada reputação deve ser preservada.
O magistrado que deferiu a busca e apreensão registrou na decisão que ‘os autos não estão arrimados por provas tão contundentes’ o que revela, por si só, a ilegalidade da operação, aspecto este que será discutido nas instâncias superiores, em momento oportuno.”
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