Polícia

Mansão usada por traficantes é sequestrada

Ação fez parte da Operação Enterprise

Uma mansão na Espanha estava sendo colocada a venda por 2 milhões de euros (equivalente a R$ 12,8 milhões). Ela foi sequestrada pela Polícia Federal. A ação fez parte da Operação Enterprise, da Polícia Federal e o imóvel na verdade era um dos patrimônios da quadrilha especializada em tráfico internacional de cocaína.

Sete integrantes acabaram sendo presos. Sendo que cinco estavam em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, um em Dourados, no mesmo estado e um em Rio Verde, esse no Mato Grosso.

A Operação Enterprise ocorreu em 10 estados brasileiros e também fora do país, como a Espanha e Portugal. A missão era prender 66 pessoas, sendo que 8 delas estão no exterior e também cumprir 149 mandados de busca e apreensão e sequestrar R$ 400 milhões em bens.

Ela estava pronta para ser vendida na Espanha, mas a PF impediu a prática.

Na manhã desta segunda-feira (23), já havia batido recorde histórico em patrimônio e dinheiro “tomados” de traficantes. Segundo Elvis Secco, coordenador nacional da Coordenadoria de Repressão a Drogas, Armas e Facções Criminosas da Polícia Federal, já haviam sido feitas apreensões em cerca de R$ 1 bilhão.

Em um dos endereços vasculhados em Lisboa, Portugal, policiais federais encontraram 11 bilhões de euros dentro de malas guardadas em uma van, em imóvel que pertence a um dos alvos no exterior.

Entenda o caso

A organização criminosa na mira está sediada no Brasil, mas com ramificações em vários países, e atua no envio de cocaína, pelo mar, principalmente partindo do Porto de Paranaguá, Paraná. A droga era enviada para a Europa, mas também para a África.

Em Mato Grosso do Sul, conforme divulgou a PF em coletiva de imprensa, atuavam um dos subgrupos do esquema com “capacidade logística e financeira impressionante”, destacou o chefe do Grupos Especiais de Investigações Sensíveis, delegado Sérgio Luís Stinglin de Oliveira.

Ele explicou que os narcotraficantes eram organizados em 7 grupos, sendo 2 da logística e transporte da droga pelo Porto de Paranaguá, a principal via de escoamento da cocaína; 1 grupo de logística sediado em São Paulo; 1 grupo de logística, principalmente aérea, em São José do Rio Preto, Interior Paulista; 2 grupos do Rio Grande do Norte, sendo um responsável pelo envio de cocaína via embarcações até Europa e outra com remessa da droga em meio à exportações de fruta.

Até às 10h, de acordo com a PF, todos 149 mandados de busca e apreensão haviam sido cumpridos e 29 dos 66 mandados de prisão. Ainda não se sabia quantos dos 8 de detenção da chamada “difusão vermelha”, a serem cumpridos pela Interpol, foram executados.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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