Nesta terça-feira (1), as farmacêuticas Pfizer e Moderna pediram a autorização para que as suas vacinas conta a COVID-19 sejam usadas na Europa. As solicitações foram feitas na Agência Europeia de Medicamentos e o prazo para a decisão vai ocorrer entre os dias 29 de dezembro e 12 de janeiro de 2021.
Para que a autorização seja concedida é necessário que o órgão confirme a qualidade, segurança e a eficácia das duas vacinas candidatas ao combate do coronavírus. Mas elas podem acontecer dentro do prazo ou de forma antecipada, porque a agência já estava recebendo os dados sobre os imunizantes.
Esta não é a primeira autorização que a Pfizer e Moderna fazem para que a vacinação seja aplicada em uso emergencial. Nas últimas semanas ambas fizeram este pedido aos Estados Unidos para começar a imunização. Por enquanto a FDA, reguladora dos medicamentos, ainda está fazendo a avaliação.
Eficácia
Já haviam sido divulgados que tanto a vacina da Moderna, quando da Pfizer passam de 90% de eficácia contra a COVID-19. Enquanto a Pfizer teve 95% de eficiência, segundo dados preliminares, a da Moderna ficou com 94%.
As duas são genéticas, isto é, usam um pedaço do código genético do novo coronavírus para induzir a produção de anticorpos pelo sistema de defesa do corpo.
As duas também requerem temperaturas baixas para armazenamento: a vacina da Pfizer precisa ser mantida a -70°C, enquanto a da Moderna precisa ficar a -20ºC. Isso, segundo especialistas, pode ser um obstáculo para uso das vacinas. (As candidatas de Oxford e da Sinovac podem ser mantidas em temperaturas de 2°C a 8°C, por exemplo).
O imunizante da Pfizer é um dos quatro que estão sendo testados em fase 3 no Brasil. Em meados de novembro, executivos da farmacêutica se reuniram com o Ministério da Saúde para falar da vacina, mas ainda não houve anúncio de compra pelo governo brasileiro. Já a Moderna não anunciou parcerias e nem faz testes no país.
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