Polícia

Sete pessoas são presas em investigação da PF

Ação faz parte da Operação Overload

Nesta quinta-feira (3), a Polícia Federal cumpriu sete mandados de prisão preventiva em Campinas, Interior de São Paulo. Todos foram presos e eles já são investigados da Operação Overload. Os outros envolvidos ainda são procurados e por isso já são considerados foragidos da Justiça.

A ação da PF havia sido deflagrada no último dia 6 de outubro, para para reprimir uma complexa organização criminosa, que está espalhada em diversos estados do Brasil e também no exterior. O foco é combater o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, a principal base de atividades é o Aeroporto Internacional de Viracopos.

A Operação Overload

As investigações começaram em 2019, após a apreensão de cocaína na Área Restrita de Segurança (ARS) do Aeroporto Internacional de Viracopos. O destino do entorpecente seria a Europa. Após a droga ser apreendida,  Polícia Federal passou a mapear a atuação de toda a organização criminosa, conseguindo identificar as respectivas lideranças, as pessoas com quem se relacionaram e o processo utilizado para exportar grandes quantidades de cocaína.

De acordo com os dados obtidos durante as investigações, a organização criminosa é composta por brasileiros que fornecem a cocaína e financiam o esquema criminoso. Mas o grupo também é pelo aliciamento de funcionários aeroportuários, pela interferência ilícita nas operações de logística aeroportuária e lavagem de dinheiro. Já os estrangeiros atuam no recebimento dos entorpecentes em solo europeu.

Entre os empregados e ex-empregados de empresas prestadoras de serviço na área restrita de segurança do aeroporto aliciados há dezenas de pessoas em funções diversas, que eram os responsáveis pelo esquema de embarque das drogas nas aeronaves com destino ao exterior. Além disso haviam as participações de policiais no esquema criminoso.

Todos os bens imóveis, veículos, contas bancárias e empresas já identificados como pertencentes à organização criminosa foram bloqueados e apreendidos. As prisões dos policiais contaram com a cooperação da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo e do Departamento de Polícia Judiciária São Paulo Interior em Campinas. Ao todo seriam 35 pessoas envolvidas na organização criminosa.

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