Depois da polêmica Missa de Quarta-Feira de Cinzas, onde o padre José Carlos Pedrini, da Sagrado Coração de Jesus, foi afastado, o pastor evangélico comentou sobre o caso. Francisco Leite, que é da Igreja Presbiteriana Unida de Jundiaí, lamentou toda repercussão e o afastamento do pároco.
Segundo ele, a situação é considerada por ele como ‘desproporcional’. “Eu dei a saudação, falei sobre a campanha da fraternidade ecumênica e fui muito bem acolhido. Depois disso, surgiu algo que a gente entende ser desproporcional, mas não quero me aprofundar sobre o assunto”, diz.
O pastor foi convidado pelo padre e ele ajudou na organização da Campanha da Fraternidade. “A campanha é realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelas igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil e eu fui designado como representante da minha igreja”, explica.
A Missa de Cinzas foi transmitida pelas redes sociais e tiveram uma enorme repercussão. Nas imagens é possível ver o pastor participando da celebração e ainda comungando, prática que é exclusiva da Igreja Católica.
Por causa disso a Diocese de Jundiaí abriu investigação e disse que “conforme a vigente legislação da igreja em situações como esta, enviamos o ocorrido à Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, a fim de que nos seja indicado qual o caminho a seguir”.
Por fim, o pastor Francisco Leite novamente lamentou toda a situação e diz sobre a necessidade da união e respeito. “Lamento por tudo isso. A Igreja Presbiteriana Unida de Jundiaí, na qual sou pastor, é uma igreja ecumênica por natureza. Nós pregamos a mensagem do ecumenismo, o respeito e a tolerância”, afirma o pastor.
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