Governo regride regiões no Plano São Paulo
Além disso foi confirmado o início da restrição de circulação
Nesta sexta-feira (26), o Governo de São Paulo regrediu quatro regiões de fases do Plano São Paulo. A Grande São Paulo, incluindo a Capital, a região de Campinas, onde Jundiaí está inserida, além das regiões de Registro e Sorocaba voltaram para a fase laranja, onde os bares não podem funcionar e os restaurantes podem funcionar até às 20h.
Só que a situação nas regionais de Marília e Ribeirão Preto estão mais delicadas, porque voltaram para a fase vermelha, a mais restritiva que permite comércio essencial. A única região que teve avanço foi Piracicaba, onde a melhora nos casos de COVID-19 fez com que ela chegasse à fase amarela.
Estas mudanças são o reflexo do aumento de casos de coronavírus no estado. Os leitos de UTI registra alta ocupação, inclusive existem hospitais que já estão com 100% da capacidade de internação. Por isso antes do anúncio do Plano São Paulo, algumas cidades do ABC Paulista, como São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Santo André e Diadema, além de municípios do Interior, como Araraquara decretaram lockdown total.
A restrição de circulação
A partir desta sexta-feira (26) começa a valer a medida batizada de ‘toque de restrição’. O governador João Doria explicou sobre esta ação, seguindo as orientações de médicos e cientistas para impedir que aglomerações ocorram e isso implique em aumento de casos da COVID-19. Já a secretária Estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen detalhou como será a medida.
“Muitas perguntas foram feitas com relação a isso [restrições só à noite]. Nós temos que diferenciar. Me perguntaram sobre pessoas em transportes, nas ruas. Quem está na rua trabalhando ou procurando emprego está de máscara, está com medo, está preocupado com a pandemia e respeita os protocolos”, disse.
O cumprimento da restrição de circulação será fiscalizado por uma força-tarefa composta por integrantes das vigilâncias sanitárias, Polícia Militar e Procon. Em decreto publicado no Diário Oficial desta sexta, o governo autoriza a PM a determinar a dispersão de aglomerações, “sempre que constatar reunião de pessoas capaz de aumentar a disseminação da COVID-19.”
Veja como ficou a classificação do Plano São Paulo em cada região:
Vermelha – só operam serviços essenciais
- Araraquara
- Bauru
- Barretos
- Presidente Prudente
- Ribeirão Preto
- Marília
Laranja – bares não abrem, e demais serviços funcionam com restrições de horários e capacidade
- Grande SP – incluindo capital
- Franca
- Sorocaba
- Campinas
- Registro
- Ribeirão Preto
- São José do Rio Preto
- São João da Boa Vista
- Taubaté
Amarela – comércio e restaurantes podem funcionar até 22h; bares até 20h
- Araçatuba
- Baixada Santista
- Piracicaba
Fase amarela
- Capacidade de ocupação: limitada a 40% para todos os setores.
- Horário de fechamento: atendimento presencial ao público das 6h até as 22h, em todos os setores, exceto bares, que pode funcionar só até as 20h.
- Funcionamento máximo: 12 horas por dia para comércio e 10 horas pra restaurantes, bares, salões de beleza e academias.
- Venda e consumo de bebidas alcoólicas agora é permitido em restaurantes e lojas de conveniência até 22h.
- Parques estaduais podem abrir
- Atividades culturais como cinema e teatro podem funcionar
- Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.
Fase laranja
- Todos os setores de comércio e serviços passam a ser permitidos. A exceção é o atendimento presencial em bares, que continua proibido. No entanto, bares que servem comida (operam como restaurantes) podem funcionar.
- Capacidade de ocupação: 40% em todos os setores.
- Funcionamento máximo: 8 horas por dia.
- Horário de fechamento: atendimento presencial das 6h às 20h.
- Lojas de conveniência só podem vender bebida até 20h
- Parques estaduais podem abrir
- Atividades culturais como cinema e teatro podem funcionar
- Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.
Fase vermelha
- Farmácias
- Mercados
- Padarias
- Açougues
- Postos de combustíveis
- Lavanderias
- Meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô
- Transportadoras, oficinas de veículos
- Atividades religiosas
- Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.
- Bancos
- Pet shops
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